Em visita a Havana no dia em que o dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo morreu após quase três meses sem comer, o presidente já havia criticado o uso da greve de fome para pressionar o governo. Ao lado de Lula, o presidente cubano Raúl Castro lamentou a morte do dissidente, afirmando que "era resultado da relação com o Estados Unidos" e garantindo que o dissidente não foi torturado porque essa prática "não existe em Cuba".A oposição cubana luta agora para salvar a vida do dissidente Guillermo Fariñas, que no dia seguinte à morte de Zapata começou uma greve de fome, na cidade de Santa Clara. Em reação a Fariñas, que está sem comer há duas semanas, o jornal oficial "Granma" afirmou que o governo cubano não aceita "chantagens". O dissidente recusou uma proposta de um diplomata espanhol que o informou da decisão do governo cubano de permitir sua viagem à Espanha. Ele insistiu que seria melhor liberar os presos políticos doentes no país.
Entrevista:O Estado inteligente
- Índice atual:www.indicedeartigosetc.blogspot.com.br/
- INDICE ANTERIOR a Setembro 28, 2008
quarta-feira, março 10, 2010
OAB critica Lula por comparar dissidentes cubanos a bandidos
RIO - A entrevista em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou dissidentes cubanos a bandidos em São Paulo foi condenada, nesta quarta-feira, em nota da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e provocou polêmica até no PT. Enquanto o deputado petista Maurício Rands (PE) afirmou que o "presidente se expressou mal ou foi mal entendido", o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, foi duro e classificou as declarações de Lula como "uma comparação despropositada".- A comparação é despropositada, pois tenta banalizar um recurso extremo que é, ao mesmo tempo, um símbolo de resistência a um regime autoritário que não admite contestações - afirmou Ophir, acrescentando que "mais razoável seria se o governo brasileiro se preocupasse com as péssimas condições carcerárias a que estão submetidos" os presos brasileiros.A comparação é despropositada, pois tenta banalizar um recurso extremo que é, ao mesmo tempo, um símbolo de resistênciaComentando o caso de presos cubanos que entraram em greve de fome para protestar contra o governo castrista, Lula defendeu , em entrevista na terça-feira à agência de notícias AP, que sejam respeitadas as decisões da Justiça cubana em relação aos presos políticos que entraram em greve de fome no país, um dos quais acabou morrendo.- Eu penso que a greve de fome não pode ser utilizada como pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagina se todos os bandidos que estão presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade - declarou. - Temos que respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano, de deter as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem ao Brasil.Nós não aceitamos que alguém seja detido apenas por ter divergências com o governoO deputado Maurício Rands defendeu Lula afirmando que "é claro que ele compreende a diferença entre um preso político e um preso comum".- Nós inclusive não aceitamos que alguém seja detido apenas por ter divergências com o governo, sem ter cometido algum crime - acrescentou Rands em entrevista à TV Globo.As declarações de Lula já haviam provocado reações de parlamentares da oposição. Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), Lula foi oportunista ao "comparar alhos com bugalhos".- O Brasil tem que ser contra a prisão política. Todo o esforço do país em ter uma política externa de relevo vai por água abaixo com esse discurso do presidente - acrescentou o deputado Emanuel Fernandes (PSDB-SP).
Em visita a Havana no dia em que o dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo morreu após quase três meses sem comer, o presidente já havia criticado o uso da greve de fome para pressionar o governo. Ao lado de Lula, o presidente cubano Raúl Castro lamentou a morte do dissidente, afirmando que "era resultado da relação com o Estados Unidos" e garantindo que o dissidente não foi torturado porque essa prática "não existe em Cuba".A oposição cubana luta agora para salvar a vida do dissidente Guillermo Fariñas, que no dia seguinte à morte de Zapata começou uma greve de fome, na cidade de Santa Clara. Em reação a Fariñas, que está sem comer há duas semanas, o jornal oficial "Granma" afirmou que o governo cubano não aceita "chantagens". O dissidente recusou uma proposta de um diplomata espanhol que o informou da decisão do governo cubano de permitir sua viagem à Espanha. Ele insistiu que seria melhor liberar os presos políticos doentes no país.
Em visita a Havana no dia em que o dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo morreu após quase três meses sem comer, o presidente já havia criticado o uso da greve de fome para pressionar o governo. Ao lado de Lula, o presidente cubano Raúl Castro lamentou a morte do dissidente, afirmando que "era resultado da relação com o Estados Unidos" e garantindo que o dissidente não foi torturado porque essa prática "não existe em Cuba".A oposição cubana luta agora para salvar a vida do dissidente Guillermo Fariñas, que no dia seguinte à morte de Zapata começou uma greve de fome, na cidade de Santa Clara. Em reação a Fariñas, que está sem comer há duas semanas, o jornal oficial "Granma" afirmou que o governo cubano não aceita "chantagens". O dissidente recusou uma proposta de um diplomata espanhol que o informou da decisão do governo cubano de permitir sua viagem à Espanha. Ele insistiu que seria melhor liberar os presos políticos doentes no país.
Arquivo do blog
-
▼
2010
(1998)
-
▼
março
(253)
- Celso Ming -Virada do trimestre
- ALEXANDRE SCHWARTSMAN Síndrome da China
- DORA KRAMER Falha da gerência
- MERVAL PEREIRA Palanques abalados
- MÍRIAM LEITÃO BC estatal
- JOSÉ NÊUMANNE Os maus conselhos que as pesquisas dão
- RUY CASTRO Olhos de Armando
- Celso Ming - Dilma, Eike e os irmãos PAC
- MERVAL PEREIRA A boca do jacaré
- DORA KRAMER Ainda falta o principal
- FERNANDO DE BARROS E SILVA Fora, Suplicy!
- O apagão de Lula
- Miram Leitão Peça de marketing
- Fora de controle-Ricardo Noblat
- Carlos Alberto Sardenberg -Alguém vai se decepcionar
- Denis Lerrer Rosenfield -O espírito do capitalismo
- SANDRA CAVALCANTI Gracinhas típicas de marionetes
- Fernando RodriguesO PT no Sudeste
- AUGUSTO NUNES A LIÇÃO DE UM PAÍS CIVILIZADO AO GRO...
- DANUZA LEÃO Adultério consentido
- VINICIUS TORRES FREIRE A China está soprando bol...
- MERVAL PEREIRA - O exemplo de Lula
- JOÃO UBALDO RIBEIRO Um certo cansaço
- Míriam Leitão Hora do futuro
- Dora Kramer -Um País de todos
- Celso Ming - A fragilidade do euro
- Gaudêncio Torquato Malabaristas no picadeiro
- Suely Caldas A pobreza em foco 2
- Ferreira GullarA cara do cara
- Merval Pereira Cartão de advertência
- FH: 'É inédito na História republicana'
- NELSON MOTTA Sonho de uns, pesadelo de outros
- Reinaldo Azevedo O AI-13 dos militontos
- MÍRIAM LEITÃO Felizes, separados
- Gilmar Mendes EDITORIAL da FOLHA
- Celso Ming - Curto-circuito
- Ruy Castro -Deixadas no passado
- Dora Kramer - Mudança de rumo
- Fernando Rodrigues -O "X" não aconteceu
- Serra mostra fôlego Fernando de Barros e Silva
- Mauro Chaves Duro é escapar de vizinhos
- A fraqueza do Estado Celso Ming
- Não vai dar para todo mundo:: Vinicius Torres Freire
- Horror à política:: Fernando de Barros e Silva
- JOÃO MELLÃO NETO Quem vai ser presidente?
- MERVAL PEREIRA Fio tênue
- DORA KRAMER Propaganda enganosa
- RUY CASTRO Rio estilo Projac
- MÍRIAM LEITÃO Ata dos derrotados
- CARLOS ALBERTO SARDENBERG Os dilemas do clima
- Devaneio autocrático
- MIRIAM LEITÃO - Gregos e portugueses
- As greves contra Serra
- Celso Ming Portugal segue a Grécia
- MERVAL PEREIRA Mineiridades
- DORA KRAMER Elogio ao delito
- Adriano Pires-O que Começa Errado Acaba mais Errado
- PAULO RABELLO DE CASTRO O Rio vai à guerra pelo ...
- VINICIUS TORRES FREIRE O índice luliano de alegria
- Demóstenes Torres - O Brasil precisa dizer não
- Partido de programa Fernando de Barros e Silva
- MERVAL PEREIRA O petróleo na política
- DORA KRAMER Politiquinha
- MÔNICA BERGAMO Alberto Goldman, senhor governador
- Celso MingCompre já, pague depois
- Miram Leitão No silêncio da lei
- A internacionalização da economia brasileira
- Rubens Barbosa - Parceria Trans-Pacífico
- DORA KRAMER Conflito de interesses
- MERVAL PEREIRA A mudança chegou
- Vinicius Torres Freire A "herança maldita" de Lula
- Celso Ming Aumenta o rombo
- Míriam Leitão Novo fôlego
- :Lições das Damas de Branco-Mary Zaidan
- Patuscada Internacional Roberto Freire
- Os nanicos Fernando Rodrigues
- Um quixote no PT Fernando de Barros e Silva
- Enquanto é tempo Alon Feuerwerker
- CARLOS ALBERTO SARDENBERG AS TAREFAS DE LULA
- KÁTIA ABREU Verdade ambientalista versus fundamen...
- CARLOS ALBERTO DI FRANCO Máquina de corrupção
- CELSO MING - A alcachofra
- EDITORIAL - O GLOBO Corrida na internet
- JOÃO UBALDO RIBEIRO Aperfeiçoando a Receita
- FERREIRA GULLAR A pouca realidade 2
- MARIANO GRONDONA ¿Cómo evitar la anarquía sin reca...
- JOAQUÍN MORALES SOLÁ ¿Un gobierno en manos de la ...
- GAUDÊNCIO TORQUATO Fechando as cortinas do palco
- DANUZA LEÃO Passeata chocha
- MERVAL PEREIRA Crise no FMI
- DORA KRAMER Bicos calados
- SUELY CALDAS A pobreza em foco
- Celso Ming -Tempo para conserto
- DORA KRAMER Para o que der e vier
- MERVAL PEREIRA O preço político
- Miriam Leitão Juros do dilema
- A ''verdade coletiva'' de Lula: Roberto Romano
- FHC exalta democracia de Nabuco
- O blefe de Lula:: Villas-Bôas Corrêa
- Viagem à Petra-Maria Helena Rubinato
-
▼
março
(253)
- Blog do Lampreia
- Caio Blinder
- Adriano Pires
- Democracia Politica e novo reformismo
- Blog do VILLA
- Augusto Nunes
- Reinaldo Azevedo
- Conteudo Livre
- Indice anterior a 4 dezembro de 2005
- Google News
- INDICE ATUALIZADO
- INDICE ATE4 DEZEMBRO 2005
- Blog Noblat
- e-agora
- CLIPPING DE NOTICIAS
- truthout
- BLOG JOSIAS DE SOUZA