Entrevista:O Estado inteligente

sábado, novembro 07, 2009

Merval Pereira:: Protagonistas e coadjuvantes

O GLOBO

Mais uma vez a compulsão ao golpismo, que parece atávica nas lideranças políticas de Honduras, pode colocar por terra a possibilidade de um acordo que leve o país a ter as eleições presidenciais que podem tirá-lo desta crise, sem permitir que mais um golpe bolivariano se consuma na América Latina.

A decisão do presidente “de fato”, Roberto Micheletti, de continuar à frente do governo de coalizão nacional montado por pressão dos Estados Unidos pode invalidar essa iniciativa, dando pretexto ao presidente deposto, Manuel Zelaya, de alegar que está sendo vítima de novo golpe, quando nem mesmo o primeiro houve.

Naquela ocasião, depois de querer fazer um plebiscito que abriria caminho para a tentativa de mudar uma cláusula pétrea da Constituição hondurenha que proíbe a reeleição, Zelaya foi deposto dentro das normas legais.

Depois de um longo processo, a Suprema Corte acolheu a denúncia formulad

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