Entrevista:O Estado inteligente

sábado, outubro 17, 2009

VEJA Recomenda E Os mais vendidos


CINEMA

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CINEMA
O Caçador: no cinema coreano, coisas ruins acontecem a quem não as merece


O CAÇADOR
(Chugyeogja, Coreia do Sul, 2008. Em cartaz desde sexta-feira)
Um rapaz atrai prostitutas para uma casa em Seul a fim de matá-las e esquartejá-las; quando a terceira de suas meninas some, o cafetão Jung Ho, ex-policial, decide investigar. Lá pela meia hora de filme, o assassino já foi preso e confessou. E aí é que começa de fato a jornada desesperadora de Jung Ho. A terceira moça talvez ainda esteja viva - mas onde? O psicopata despista, a polícia é um vexame e Jung Ho, com a filha pequena da prostituta sob seu encargo, empreende uma caçada frenética pela cidade, aterrorizado com as barbaridades de que é indiretamente cúmplice. O estreante Na Hong-jin soma seu nome ao rol dos diretores sensacionais que a Coreia do Sul vem produzindo, e que não se parecem em nada com os americanos: no cinema deles, coisas muito ruins acontecem com quem não as merece.

DVD

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DVD
Café dos Maestros: abordagem afetiva do tango

CAFÉ DOS MAESTROS (Argentina/Brasil, 2008; Videofilmes)
Café de los Maestros foi um projeto organizado pelos produtores argentinos Gustavo Santaolalla e Gustavo Mozzi. Eles queriam recordar o período áureo do tango e recrutaram artistas das décadas de 40 e 50 para regravar alguns de seus maiores sucessos. O encontro virou filme nas mãos do cineasta Miguel Kohan. No lugar de uma simples história do gênero musical, o documentário parte para uma abordagem mais afetiva: faz com que os personagens - os cantores Virginia Luque e Juan Carlos Godoy e o bandoneonista Leopoldo Federico - falem de sua relação apaixonada com o tango. O DVD traz como bônus quarenta minutos do show que os músicos fizeram no Teatro Colón, de Buenos Aires.

DISCOS

BACKSPACER, Pearl Jam (Universal)
O Pearl Jam estreou no mercado fonográfico com Ten (1991), disco que vendeu 12 milhões de cópias e incluía hits como Alive e Jeremy. O grupo ainda se mantém fiel à sonoridade pop-punk desse primeiro álbum. Backspacer, com pouco mais de meia hora, apresenta onze canções que vão da crueza de um Ramones ao folk agridoce de um Neil Young. Todas as qualidades do quinteto estão no álbum: o bom trabalho dos guitarristas Mike McCready e Stone Gossard, as pancadas do baterista Matt Cameron e a voz de Eddie Vedder, o intérprete mais expressivo das bandas de Seattle. As letras de Vedder também apresentam melhora. Ele parou com as pregações políticas para abordar temas do dia a dia, como na bela balada Just Breathe.

DISCO
Fabio Torres: para ouvir duas vezes ao dia


PRA ESQUECER DAS COISAS ÚTEIS,
Fabio Torres (Tratore)
Figura conhecida do meio musical de São Paulo, o pianista Fabio Torres participa dos grupos da cantora Rosa Passos e do guitarrista Chico Pinheiro. Pra Esquecer das Coisas Úteis é seu primeiro trabalho autoral. São sete faixas instrumentais e oito canções, que contam com a participação de excelentes intérpretes, como as cantoras Luciana Alves e Fabiana Cozza (perfeita na difícil canção Lilyá) e o cantor Renato Braz. Os solos da violoncelista Heloísa Torres Meirelles já seriam motivo para ouvir Inefável no mínimo duas vezes ao dia. As composições de Torres não soam muito diferentes do seu trabalho nos grupos de Rosa e Pinheiro: estão calcadas na MPB tradicional, com discretas e palatáveis influências de jazz e música erudita.

LIVROS

NAQUELE DIA, de Dennis Lehane (tradução de Luciano Vieira Machado; Companhia das Letras; 696 páginas; 59 reais)
Com livros amargos sobre o submundo de Boston - como Sobre Meninos e Lobos -, Dennis Lehane tornou-se um dos autores mais celebrados da literatura policial contemporânea. Embora os policiais sejam personagens fundamentais no romance, Naquele Dia escapa das tramas criminais para compor um painel histórico de maior fôlego. Boston ainda é o centro da ação - mas Lehane retrata a cidade no fim da I Guerra Mundial, culminando com uma greve da polícia em 1919. Os protagonistas são um policial de ascendência irlandesa que se infiltra no movimento sindical e um negro foragido da polícia. É um belo painel dos dramas sociais americanos no início do século XX.

LADY MACBETH DO DISTRITO DE MTZENSK, de Nikolai Leskov (tradução de Paulo Bezerra; editora 34; 96 páginas; 28 reais)
Esmerado recriador de contos populares e casos cotidianos, o russo Nikolai Leskov (1831-1895) tomou um fato que ocorreu no vilarejo onde passou a infância como inspiração para essa novela: uma moça matou o sogro derramando cera quente em sua orelha. Em Lady Macbeth do Distrito de Mtzensk, a assassina é a jovem esposa de um velho rico - uma mulher fria e implacável como a Lady Macbeth criada por Shakespeare. Esse drama doméstico com tintas trágicas serviu de argumento para uma ópera do músico russo Dmitri Shostakovich e para o filme Lady Macbeth Siberiana, do diretor polonês Andrzej Wajda. Breve e intensa, a novela é uma excelente mostra do talento de Leskov, um grande escritor cuja fama ficou à sombra de contemporâneos como Tolstoi e Dostoievski.

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