Entrevista:O Estado inteligente

sábado, julho 18, 2009

RADAR Lauro Jardim

da veja

Radar


Lauro Jardim
ljardim@abril.com.br

Depois a conversa é outra

Ed Ferreira/AE

Articulação Lula: vai mesmo abrir mão dos governos estaduais?

Lula tem dito em algumas reuniões que o PT só deve ter candidato a governador onde já governa. Do contrário, fará alianças com o PMDB. Quer, assim, fazer uma grande bancada petista no Congresso, que considera mais importante. Muita gente relevante no PT acha que é conversa para boi dormir. Lula estaria querendo apenas agradar ao PMDB neste momento para conseguir tranquilidade no Congresso até o fim do ano. Ou governabilidade, no jargão político. Em abril, no entanto, a conversa seria outra.



Fabio Motta/AE
Combustão Dilma: temperamento em discussão

 ELEIÇÕES 2010

Endurecer perdendo a ternura

Na próxima pesquisa qualitativa que o comando da candidaturaDilma Rousseff mandará fazer será incluído o tema "o temperamento da ministra". O que se quer saber é se os destemperos verbais de Dilma contra companheiros de governo, que vieram a público recentemente, chamuscaram sua imagem. De qualquer forma, o grupo que a assessora quer passar a vender a imagem de que eventuais explosões estariam sempre ligadas a questões gerenciais, nas quais ela é muito rigorosa.

 

 GOVERNO

Um é pouco,...
Lula andou vazando que os ministros que deixarem o cargo em abril para ser candidatos serão substituídos pelos secretários executivos dos ministérios. Beleza. Mas não é bem assim. O próprio Lula já combinou com o PMDB que o sucessor de Reinhold Stephanes, na Agricultura, será Wagner Rossi, presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Rossi é uma indicação de Michel Temer.

...dois é bom,...
Há também uma ala influente no partido querendo indicar o sucessor de Geddel Vieira Lima, na Integração Nacional.

...mais é melhor
Por enquanto, é isso. Mas, como o PMDB é o PMDB, quanto mais cargos, melhor.

Cabral versus Lobão
Há hoje um mal-estar crescente de Sérgio Cabral com Edison Lobão por causa da lei do pré-sal, que resultará na mudança da divisão do bolo dos royalties do petróleo. Cabral vê no ministro de Minas e Energia o mentor de alterações que emagreceriam a receita a que hoje o Rio de Janeiro, o maior produtor de petróleo do país, tem direito. Aos mais próximos, fala até em risco de crise com o governo federal. Cabral tem também um pé atrás com Lobão por causa do estímulo que dá à candidatura de Anthony Garotinho ao governo do Rio.

 

 DEFESA DO CONSUMIDOR

Problemas na linha
Um levantamento recente do Ministério da Justiça mostra que as empresas de telefonia foram as grandes vilãs dos primeiros seis meses de vigência da chamada "lei dos SACs" – que, entre outras coisas, obriga as empresas a atender o cliente em até um minuto e a cancelar serviços sem transferência da ligação. Nada menos do que 57% das reclamações contra os serviços de atendimento ao consumidor entre 1º de dezembro e 31 de maio foram endereçadas às operadoras de telefonia fixa e celular. Nas de celular, a Claro liderou as queixas dos clientes, com 31% do total. Entre as fixas, a campeã de reclamações é a Oi (58%).

 

 ECONOMIA

A "Varacruz"
Dentro de um mês, será anunciado o novo nome da empresa resultante da união entre VCP e Aracruz. Por enquanto, internamente, a maior empresa do mundo em celulose de eucalipto é apelidada de "Varacruz". Não é só. Vem aí um enxugamento no alto da pirâmide: vai ter demissão de diretores e gerentes.

 

 BRASIL

Os reis do gado
Uma turma da pesada promoveu um leilão virtual de gado no início do mês: Orestes Quércia, João Carlos Di Gênio e, como promotor convidado, Joaquim Roriz.

Uma ordem do Exército
Pelo menos cinco bancos que atuam fazendo crédito consignado para o Exército recebem uma estranha recomendação: têm de contratar a corretora Okita para repassar um seguro de vida aos tomadores de empréstimo. Além da peculiar recomendação, o tal seguro é 30% mais caro que o do mercado e, de acordo com o INSS, não seria obrigatório.

 

Oscar Cabral

Até nos treinos 
Teixeira: mais patrocínios

 FUTEBOL

Faturando com os treinos da seleção
Treino é treino, jogo é jogo, diz um velho ditado do futebol. Mas para a CBF os dois são motivos para faturar. Ricardo Teixeira está conversando com algumas empresas justamente para patrocinar os treinos da seleção. Um patrocínio será para os calções (calções de treino). E mais uns dois para propagandas usadas nos campos de treinamento.

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