Entrevista:O Estado inteligente

sábado, julho 04, 2009

Panorama


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Radar


Lauro Jardim
ljardim@abril.com.br

 

Samir Baptista

O operador Dirceu: retribuindo o apoio que recebeu de Sarney durante o mensalão 

O dedo do Zé na crise

No momento mais crítico da crise pela qual passou José Sarney na semana passada, José Dirceu desembarcou em Brasília e operou nas sombras 24 horas por dia. Montou um quartel-general pró-Sarney, depois de um encontro com o senador, e ligou para Deus e o mundo, incluindo senadores, governadores, Dilma Rousseff e Gilberto Carvalho. Dirceu é grato a Sarney pelo apoio incondicional que recebeu do presidente do Senado no auge do escândalo do mensalão.



• Governo

Marcia Ribeiro/Folha Imagem
No bastidor Palocci faz a cabeça 
de Lula na área econômica

Muito poder
Quando Lula não viaja, Antonio Palocci é figura fácil de encontrar no CCBB, onde estão instalados o presidente e o núcleo central do governo enquanto o Palácio do Planalto está em obras. É o grande assessor informal de Lula na área econômica.

Cadê a independência?
A nova portaria do governo, que tira das agências reguladoras a defesa das contestações judiciais e as centraliza na Advocacia-Geral da União (AGU), já fez sua primeira vítima: um parecer do procurador-geral da Aneel foi revisto pela AGU. Qual é o problema? Pelo menos em tese, as agências não poderiam ter os seus atos reformados pelo Executivo. Assim, perdem um pouco da sua independência.

 

• Petrobras

Quase meio bilhão de reais
Vai começar a guerra das agências por uma das mais vultosas contas de publicidade do país – a da Petrobras. Dentro de um mês, a estatal bota nas ruas o seu edital de concorrência. A conta será dividida entre três agências, como já acontece há algum tempo. Quem levar abocanhará um contrato de 480 milhões de reais por dois anos, válido a partir de 2010, ano de eleição.

 

• Brasil

O almirante preso...
Sem muito barulho, foi preso na semana passada pela Polícia Federal o almirante Euclides Janot de Matos. Estava envolvido com um grupo acusado da importação de mercadorias subfaturadas, para as quais usava notas fiscais falsas. Vale esclarecer alguns dados de sua biografia. Até 2007, ele era o chefe do Estado-Maior da Marinha, o segundo homem na hierarquia e o mais cotado em todas as listas de sucessão para chegar ao comando da Força.

...e o Bucaneiro
Janot teve uma carreira conturbada. No Ministério Público Federal, vinha sendo investigado pela suspeita de ter ganhado um veleiro, o Bucaneiro, como pagamento por intermediação irregular de negócios – seria um presente do estaleiro cujos donos foram presos agora, na mesma operação. A Justiça Federal, no entanto, não acatou a denúncia

 

• Economia

Não decolou
O futuro está no comércio eletrônico, certo? Nem sempre. Discretamente, as Casas Pernambucanas acabaram com o seu serviço de vendas pela internet. Na sexta-feira, tirou o site do ar e demitiu os funcionários. Desistiu, enfim, da rede.

A toda a velocidade
A Audi começou a se mexer no Brasil: dobrou o investimento em marketing, vai lançar seis modelos até o fim do ano e aumentar em 20% o número de concessionárias.

 

• Imprensa

Tanure quer devolver o JB
Depois de ter suspendido a circulação da Gazeta Mercantil, entregando-a em maio ao antigo dono, Luiz Fernando Levy, Nelson Tanure já trabalha para tentar devolver o Jornal do Brasil ao empresário José Antônio Nascimento Brito. Tanto a Gazeta quanto o JB foram arrendados anos atrás por Tanure. O calo de Tanure tem nome e sobrenome: chama-se passivo trabalhista.

 

 Copa 2014

Haja cama
Ainda faltam cinco anos, mas até agora a empresa contratada pela Fifa para vender os pacotes turísticos para a Copa de 2014 já fechou contratos de venda de 52 000 leitos nos hotéis brasileiros.

 

 

Karlheinz Schindler/Corbis/Latinstock
Best-seller Stephenie Meyer: quatro dos cinco livros mais vendidos do Brasil são dela

 Livros

Por minuto
Em tempos de Flip é quase uma heresia falar em best-sellers, mas são números impressionantes: com uma semana nas livrarias, Amanhecer, da americana Stephenie Meyer, vendeu 215 000 exemplares no Brasil. Algo como 21 livros por minuto. É o quarto título de uma série que está em primeiro, terceiro, quarto e quinto lugares na lista dos mais vendidos de VEJA.

 

 

 

 


Com Paulo Celso Pereira
Colaborou Ronaldo França


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