Entrevista:O Estado inteligente
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quinta-feira, junho 14, 2012
Novo Plano Marshall Alberto Tamer
O Estado de S.Paulo - 14/06
A economia mundial e o Brasil não devem crescer mais de 2,5% este ano, precisam com urgência de um novo Plano Marshall de investimentos em grandes obras para gerar demanda e emprego. Isso deveria ser decidido na próxima reunião do G-20, na qual os países apresentariam uma série de projetos de grandes obras que, mesmo adiáveis, seriam iniciadas rapidamente. A China fez isso na crise de 2008, os Estados Unidos tentaram, mas não havia projetos prontos.
O Plano Marshall para reconstruir a Europa devastada pela guerra foi anunciado em junho de 1947 - completa 65 anos este mês - e foi uma das iniciativas mais bem-sucedidas para enfrentar a recessão mundial ainda abalada pela depressão dos anos 30.
Agora é diferente? Sim e não. Em 1947, não havia mercado, mas havia recursos. Hoje não há nem um nem outro. O que existe hoje é ainda a consequência da crise financeira de 2008: os sinais de recessão, o endividamento excessivo dos países e um sistema financeiro ameaçado pela crise da zona do euro sem sinais de solução graças à intransigência da Alemanha. A partir de 2008, os bancos centrais americano e europeu injetaram no mercado mais de US$ 3 trilhões conseguindo apenas socorrer os bancos e um agravamento nefasto da crise financeira sem estimular a economia. Como a inflação média nos países desenvolvidos é apenas 2,5%, podem criar mais dólares e euros destinados a projetos produtivos, que gerem mais empregos.
Mas há dinheiro? Sim. Existe hoje o que não havia antes, liquidez no sistema, fuga do risco com busca de investimentos mais seguros e em produção. Há também as grandes empresas que já apresentam lucros e mostram sinais de que estão dispostas a investir. É só preciso mais oportunidades e projetos. Exagero da coluna? Não. A Unctad, num acompanhamento cuidadoso em mais de 200 empresas multinacionais, estima que neste ano os investimentos diretos estrangeiros no mundo devem chegar a US$ 1,7 trilhão. A América Latina é a que a atrai mais atenção das grandes empresas.
Há US$ 20 trilhões. A consultoria MacKinsey estima que nos próximos 10 anos será necessário investir US$ 10 trilhões. "Os fundos de pensão dispõem no momento de mais de US$ 20 trilhões de ativos globais, e não conseguirão encontrar projetos suficientes e seguros para investir", afirma seu diretor, Dominic Barton. Os investimentos em infraestrutura são perfeitos, mas com retorno de longo prazo, que exigem estabilidade regulatória.
Um Marshall no Brasil. Há, portanto, US$ 20 trilhões disponíveis lá fora. Desses, pelo menos US$ 10 trilhões para projetos de países em desenvolvimento ou emergentes, como o Brasil, avalia a MacKinsey. Ao mesmo tempo em que tenta desentravar os investimentos, o governo deveria favorecer de todas as formas as maiores empresas, nacionais e estrangeiras, para executarem grandes projetos
Privatizar. "É preciso deslanchar um programa de privatizações, algo que fosse visto como crível ajudaria as empresas a investirem, como a dedução da carga tributaria", afirma Armando Castelar, da FGV. No fundo, o que ele propõe é um Plano Marshal para o Brasil, atraindo parte dos US$ 20 trilhões para um país onde tudo está por construir.
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