Entrevista:O Estado inteligente
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terça-feira, outubro 23, 2012
Juntos na tempestade - MÍRIAM LEITÃO
O GLOBO - 23/10
A Europa não cansa de piorar. Ontem, a agência oficial de estatísticas do continente - a Eurostat - reviu os números de 2011 sobre as contas públicas do grupo. Aumentou o déficit da Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha em relação ao divulgado em abril. O esforço este ano terá que ser mais intenso para se atingir as metas. O vermelho da Espanha saiu de 8,5% para 9,4% do PIB.
O maior rombo do ano passado aconteceu no governo irlandês e reflete o gasto com a capitalização do sistema financeiro. O déficit foi revisto de 13,1% para 13,4% do PIB. A taxa é muito ruim, mas, por incrível que pareça, representa uma enorme melhora. O rombo de 2010 havia sido de 30%.
Os economistas dizem que a Irlanda adotou uma estratégia correta ao lidar com a crise financeira. Contabilizou de uma única vez todo o rombo. O número assustou, mas é um olhar para o passado. Isso faz com que o país seja visto com menos desconfiança pelos mercados.
Pior é o que acontece na Espanha, que sangra lentamente, e cujo futuro é temido. Quem teve a maior revisão dos dados ontem foi o governo espanhol. O déficit foi revisto para pior em quase um ponto percentual, de 8,5% para 9,4%. Na Grécia, o número foi de 9,1% para 9,4%. Em Portugal, de 4,2% para 4,4%.
Na média, a zona do euro não teve mudança. O rombo permaneceu em 4,1% do PIB em 2011. Enquanto esses quatro pioraram, outros tiveram melhor sorte. A Alemanha, por exemplo, teve o déficit revisto de 1% para 0,8%. É um déficit nominal menor do que o do Brasil, por exemplo, que ficou em 2,6% no ano passado. É bem verdade que isso os favorece porque a Alemanha financia sua dívida a custo quase zero, e o Brasil tem um custo financeiro alto.
Na reunião de cúpula da zona do euro na semana passada foram dados sinais de que os líderes europeus querem levar adiante a proposta aprovada em junho de criar um órgão de supervisão do sistema bancário. Ele teria poderes para intervir nos bancos e seria criado uma espécie de fundo garantidor de crédito, que pudesse proteger o dinheiro dos correntistas.
Essa supervisão supranacional abriria caminho para injeções de recursos diretamente nos bancos, sem passar pelos governos. Isso faria com que os desequilíbrios dos bancos não contaminassem as contas nacionais. Quebraria o círculo vicioso que tem feito com que um problema alimente o outro.
Segundo o economista José Julio Senna, da MCM consultores, a Alemanha entende que os recursos só serão liberados depois que o órgão supervisor estiver em pleno funcionamento. Muita gente acreditou que apenas o arcabouço legal fosse suficiente, o que ajudaria a Espanha de forma imediata:
- A Alemanha quer o órgão de pé e funcionando, antes que a capitalização dos bancos seja direta, sem passar pelos governos. Isso deve levar pelo menos todo o ano de 2013. A Espanha e os mercados entenderam que seria mais rápido.
Senna ainda não vê a luz no fim do túnel e acredita que a Europa vai piorar antes de melhorar. O PIB da Alemanha deve ter número negativo no quarto trimestre. O mesmo na França.
- A desaceleração chegou ao centro da zona do euro. Há uma fadiga das medidas de contenção de gastos porque elas derrubam ainda mais o nível de atividade. Há também uma fadiga entre os credores. Na Grécia, já se fala em um novo perdão da dívida, em cima daquela que já foi perdoada. Isso dificulta o combate à crise pelos dois lados - disse.
A única boa notícia que vem de lá é que os países que usam a mesma moeda continuam dispostos a enfrentar juntos a tempestade.
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