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Utilizar a internet para divulgar o próprio currículo exige cuidado e critério. Alguns conselhos para não cair nas falsas promessas de emprego:
• Descarte, de cara, sites que prometem emprego na certa.
"O site é apenas uma vitrine onde você expõe o seu produto – no caso, você mesmo", diz o consultor Simon Franco
• Tente conhecer ou converse com pessoas que já tenham conseguido entrevistas por esses sites. A indicação corresponde a quase 50% dos cadastrados
• Evite sites que cobram tanto das empresas quanto dos candidatos. Isso pode dar margem a fraudes, como oferecer vantagens a certos profissionais com base em informações privilegiadas obtidas da empresa
• Dê preferência aos endereços que tenham o maior número de assinantes e empresas cadastradas. Apesar de não ser uma regra, quanto maior o tráfego de visitantes, maiores as chances de ser descoberto
• Nos próprios sites, verifique depoimentos de pessoas que conseguiram entrevista ou emprego. Geralmente, eles disponibilizam nome e e-mail. É uma boa oportunidade para fazer contato e trocar informações
Isso, jamais!
Há duas atitudes absolutamente condenáveis pelos manuais de recrutamento e seleção. Uma delas é colocar a sua foto no currículo. Ainda que você seja um clone da Gisele Bündchen, a imagem pode ou parecer exibicionista, gerando antipatia por parte de quem pretende contratá-lo, ou funcionar como um critério de exclusão. Outra falta grave é lançar mão do videocurrículo. Corre-se o risco de parecer um aspirante a Big Brother concorrendo a uma vaga – o que, convenhamos, não é o que se espera nesse tipo de seleção. Para fugir dos vídeos caseiros, de péssima qualidade, há quem contrate empresas especializadas para produzir um filme com acabamento melhor. Pode ser menos constrangedor, mas não funciona do mesmo jeito. Se, ainda assim, esta for a sua opção, torça para que o empregador esteja de bom humor.
Para ele, funcionou
Lailson Santos |
O engenheiro eletrônico José Knoploch, de 60 anos, recorreu a um site de empregos on-line depois de ser demitido, no início de janeiro. "Participei de quatro entrevistas em dez dias. Um mês depois, consegui o emprego", diz. Knoploch agora é executivo de uma empresa especializada na comercialização de softwares.
Especialistas consultados:
os consultores de recursos humanos Adriano Meirinho, Daniel Xavier, Leandro Idesis, Marcelo Abrileri, Mário Kaphan, Robert Wong e Simon Franco
Com reportagem de Raphael Hakime