Emenda parlamentar é só um cheque sem fundos
Para mostrar prestígio em Brasília, anualmente senadores e deputados trombeteiam a destinação de emendas ao Orçamento da União para sua base eleitoral, dinheiro “carimbado” para obras de pequeno vulto, como escola, ponte, uma pequena estrada, desde que não ultrapasse o limite de R$ 15 milhões. Mas é tudo jogo de cena: a maioria das emendas jamais é executada, como cheque pré-datado sem cobertura.
Merreca.
Zero.
Milagre, não.
Tancredo e as namoradas
Tancredo Neves articulava apoio à sua candidatura presidencial, em agosto de 1983, e saía do seu escritório com Ulysses Guimarães para um encontro secreto na casa do importante político, na QL 8 do Lago Sul. Tancredo brincou com a curiosidade dos jornalistas:
- Arranjamos umas namoradas e vamos encontrá-las secretamente...
- Aonde? – perguntou uma repórter.
- Na QL 8 do Lago Sul, ora – respondeu, para espanto do dr. Ulysses.
Ninguém acreditou e eles seguiram para a reunião. Na QL 8 do Lago Sul.
Para mostrar prestígio em Brasília, anualmente senadores e deputados trombeteiam a destinação de emendas ao Orçamento da União para sua base eleitoral, dinheiro “carimbado” para obras de pequeno vulto, como escola, ponte, uma pequena estrada, desde que não ultrapasse o limite de R$ 15 milhões. Mas é tudo jogo de cena: a maioria das emendas jamais é executada, como cheque pré-datado sem cobertura.
Merreca.
Dos R$ 232,9 milhões em
emendas da bancada do Distrito Federal, em 2013, somente 11% (ou R$ 26,9
milhões) foram executados e pagos.
Aliado?
Aliado?
Ser governista não
garante liberação de emenda: o deputado Policarpo presidente do PT-DF,
não executou nenhum tostão no ano passado.
Zero.
Estado de políticos
influentes, como senador Renan Calheiros, Alagoas não viu um só centavo
dos R$ 500 milhões destinados por emendas.
Enganação.
Enganação.
Nesse faz-de-conta,
políticos fingem nos palanques que têm a ver com recursos previstos no
orçamento e liberados sem a intervenção deles.
‘PEC do FBI’ divide agentes e delegados da PF
A Câmara analisa proposta de emenda criando a carreira única para a Polícia Federal. A proposta é chamada pelos agentes federais de “PEC do FBI”, porque tornaria a PF parecida com a norte-americana. Já os delegados da PF batizaram a proposta de “PEC do Trem da Alegria”, porque abre caminho para agentes virarem delegados federais sem se submeter a concurso público específico para ingresso na carreira.
Nove cargos.
‘PEC do FBI’ divide agentes e delegados da PF
A Câmara analisa proposta de emenda criando a carreira única para a Polícia Federal. A proposta é chamada pelos agentes federais de “PEC do FBI”, porque tornaria a PF parecida com a norte-americana. Já os delegados da PF batizaram a proposta de “PEC do Trem da Alegria”, porque abre caminho para agentes virarem delegados federais sem se submeter a concurso público específico para ingresso na carreira.
Nove cargos.
O FBI não tem uma
carreira única. A famosa agência americana possui mais de 9 cargos
diferenciados e não “carreira” ou cargo único policial.
Sabonete.
Sabonete.
O presidente do PMDB,
Valdir Raupp (RO), se esquiva quando o tema é eleição ao governo
fluminense: “O Rio de Janeiro continua lindo...”
Topo do ranking.
Topo do ranking.
Para Lincoln Portela
(PR), o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), ainda é o nome
mais forte para disputar o governo de Minas.
Dois coelhos.
Dois coelhos.
Dilma atendeu às preces
diretas do governador Sérgio Cabral (PMDB), aprovando o procurador
Flávio Willeman para juiz efetivo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio.
E reconduziu à suplência o juiz relator dos recursos envolvendo Cabral e
o vice, Pezão, candidato a governador.
Haja cargo.
Haja cargo.
Para acalmar o apetite
de aliados como PTB, PMDB, Pros e PSD, a presidenta Dilma conta não
apenas com os ministérios, mas também com o segundo escalão, estatais de
pe$o, nas negociações.
Viva o roquefort.
Viva o roquefort.
O acordo mais relevante
fechado por François Hollande no Brasil, em dezembro, libera a
importação de queijos do tipo roquefort. Beócios da burocracia
brasileira proibiam a importação por não ser “pausterizado”.
Milagre, não.
O PMDB tenta convencer o
PT de que, ao assumir em março, o vice Luiz Fernando Pezão ganhará de
25% a 30% nas pesquisas para o governo do Rio. Mas em política não há
espaço para milagres.
Assunto de jerico.
Assunto de jerico.
Os branquelos da
Noruega, da Dinamarca e da Inglaterra devem estar pensando em se pintar
de preto para vir à Copa, com o atual esforço de ministros oportunistas
para abrir uma perigosa guerra racial.
Novo líder.
Novo líder.
Preocupado em fazer
cirurgia de desvio de septo antes de pegar fogo a campanha ao governo do
Rio, o líder do PR, Anthony Garotinho, pediu para Bernardo Santana (MG)
assumir a liderança em 15 de fevereiro.
Convivência.
Convivência.
Para Jô Moares (PCdoB),
maior prova do “federalismo de cooperação” defendido pelo governador
Anastasia (PSDB-MG) é que ninguém foi vaiado nem ovacionado em evento
com Dilma e Márcio Lacerda (PSB).
Assédio.
Assédio.
Em meio ao assédio após
anunciar verba para mobilidade urbana em Minas, a presidente Dilma pediu
a prefeitos que enviassem ao Planalto as demandas: “São tantas
cobranças que não vou me lembrar depois”.
Pensando bem...
Pensando bem...
...Dilma, que vai à
Suíça nos próximos dias, poderia dar um “rolê” na conta secreta do
mensaleiro condenado fugitivo Henrique Pizzolato.
O PODER SEM PUDOR
O PODER SEM PUDOR
Tancredo e as namoradas
Tancredo Neves articulava apoio à sua candidatura presidencial, em agosto de 1983, e saía do seu escritório com Ulysses Guimarães para um encontro secreto na casa do importante político, na QL 8 do Lago Sul. Tancredo brincou com a curiosidade dos jornalistas:
- Arranjamos umas namoradas e vamos encontrá-las secretamente...
- Aonde? – perguntou uma repórter.
- Na QL 8 do Lago Sul, ora – respondeu, para espanto do dr. Ulysses.
Ninguém acreditou e eles seguiram para a reunião. Na QL 8 do Lago Sul.