Entrevista:O Estado inteligente

quinta-feira, abril 30, 2009

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 do BLOG Democracia Política e novo Reformismo

Sangria mal atada Dora Kramer


 
O Estado de S. Paulo - 30/04/2009
 
O Congresso é um colegiado e, como tal, guiado e julgado pelas atitudes da maioria. Nesse sentido, não se pode saudar a decisão de restringir o uso de passagens aéreas como um sinal de que o Parlamento está realmente disposto a se enquadrar aos princípios da moralidade, impessoalidade, publicidade, probidade e eficiência, como convém à administração pública.

Ao contrário. O fato de a decisão ter sido assumida pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado sem passar pelo crivo dos plenários, indica que a maioria ainda não entendeu da missa a metade e continua resistente ao fim dos anacrônicos privilégios.

E que joga a culpa no "baixo clero" porque esse pessoal, sozinho, jamais ganhou uma. Nem a eleição de Severino Cavalcanti.

Não por outro motivo, a não ser a certeza da derrota, os presidentes José Sarney e Michel Temer entenderam por bem tentar estancar a sangria dos escândalos em série por meio de um acordo de líderes.

Foi um gesto de habilidade política, tirada a fórceps e pautada na necessidade do momento. Isso nada tem que ver com autocrítica, recuo, percepção ou convicção de que o orçamento de qualquer entidade oficial deve ser administrado com parcimônia, transparência e, sobretudo, nítida separação entre o público e o privado.

Na semana passada mesmo, quando decidira levar a questão ao plenário, o presidente da Câmara, Michel Temer, dissera que só assim as novas regras teriam "legitimidade".

Pois bem, com 48 horas de consultas, Temer e os líderes das bancadas perceberam que era melhor abrir mão da autenticação coletiva do que serem desautorizados coletivamente e solapados na legitimidade de suas funções.

Não se trata de uma imprecisão, mas de um equívoco crasso considerar que o Congresso tenha passado por algum teste de moralização. Primeiro porque, como já exposto, não se submeteu a prova alguma. Na realidade, desviou-se dela.

Em segundo lugar, porque seria uma incongruência da crítica aceitar como moral o simples corte parcial em uma, e apenas uma, das inúmeras exorbitâncias cometidas em nome do patrimonialismo, sob a proteção do corporativismo.

Note-se que o Senado, discreto e no momento mais distante do foco, manteve o uso de passagens para terceiros: parentes, amigos, afilhados, apaniguados.

Nas duas Casas o passivo de infrações foi anistiado e, sobre o crime de vendas de passagens (obtenção de vantagem econômica na comercialização de um bem público), fala-se apenas levemente em "necessidade de investigação".

Na Câmara, o pacote "moralizador" passa ao largo do corte de passagens para custear viagens dos deputados do Distrito Federal aos Estados de origem. A menos que se considere como origem o registro nas certidões de nascimento de suas excelências, são R$ 3.764, 58 para ir a lugar nenhum. Ou, pior, para ir a qualquer lugar.

Isso para não falar no valor das cotas. Já reduzidas em 20%, garantem, por exemplo, ao deputado de São Paulo, R$ 8.501,07 para ir e voltar todo mês. Quatro semanas, R$ 2.125,25 cada uma, pagaria cada ida e volta. Mais de R$ 1.000 por bilhete que pode ser encontrado por cerca de R$ 200 em promoção e custa em média entre R$ 400 e R$ 800, as mais caras.

A isso não se pode dar o nome de gestão de recursos, convenhamos. Levantamento publicado ontem no Estado mostra que nos Estados Unidos o congressista é obrigado a pagar, e comprovar, a passagem pelo menor valor possível, bem como são proibidas viagens de natureza pessoal ou para fins políticos.

Aqui a cabeça é outra. O parlamentar acha que deve ser pessoalmente sustentado pelo contribuinte e considera ainda uma obrigação o eleitor financiar suas visitas "às bases". Ou seja, alimentar durante quatro anos a campanha da eleição seguinte.

Esse tipo de raciocínio é que produz essa e outras "farras" na administração pública. Como é a Câmara que se propõe a fazer uma reestruturação geral nos gastos em 30 dias, é ali que as cabeças deverão exibir sinais consistentes de mudança de mentalidade.

A composição do grupo não anima. Nele está Inocêncio Oliveira, o pai da tese da "sagrada família" usada para defender o direito de levar mulher e filhos ao exterior à custa do alheio. Tem assento também Nelson Marquezelli, patrocinador de excursões internacionais, segundo ele, com os "créditos acumulados no exercício do mandato".

Integram ainda a comissão Rafael Guerra, que em fevereiro se opôs à divulgação das notas fiscais dos gastos da verba indenizatória por "envolver terceiros", e Odair Cunha, encarregado de informar, dias atrás, que o caso do ex-namorado de Adriane Galisteu nem sequer seria "examinado pela Mesa" dando, portanto, o assunto das passagens por "encerrado".

Junte-se o pensamento da comissão renovadora à resistência da maioria assumidamente conservadora e não se vê a luz no fim do túnel nem o fim do fundo do poço.

Polarização Merval Pereira


 
O Globo - 30/04/2009
 

O paradoxo de a política brasileira estar polarizada entre um partido estruturado que está no governo, mas não tem candidato natural à sucessão presidencial, e outro, na oposição, que tem dois candidatos viáveis, mas não tem uma organização nacional que lhe dê suporte, mostra o quanto nosso sistema partidário é frágil e necessita de uma ampla reforma. PT e PSDB monopolizam a política nacional desde que, em 1989, na primeira eleição depois da redemocratização do país, Lula apresentou-se pela primeira vez como candidato a presidente da República.

 

Os dois outros grandes partidos brasileiros, o PMDB e o DEM, antigo PFL, têm tido nas últimas eleições papel de coadjuvantes, abstendo-se de apresentar candidatos à Presidência da República.

 

Anteriormente, quando o fizeram, "cristianizaram" figuras de peso da política nacional, fosse o presidente do PMDB Ulysses Guimarães, fosse o vice-presidente Aureliano Chaves pelo PFL.

 

O PSDB, que fora fundado pouco mais de um ano antes da primeira eleição democrática depois da ditadura militar, numa dissidência do PMDB, apresentou como candidato em 1989 o senador de São Paulo Mario Covas, que não chegou ao segundo turno na eleição em que Fernando Collor derrotou Lula.

 

Com a chegada do senador Fernando Henrique Cardoso ao posto de ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco, em 1993, o PSDB passaria a predominar na vida política brasileira pelos anos seguintes, com a elaboração do Plano Real e a eleição de Fernando Henrique para a Presidência por duas vezes no primeiro turno, sempre derrotando Lula.

 

Dez anos depois, foi a vez de o PT chegar ao poder com o mesmo Lula, que derrotou o candidato do PSDB, José Serra, no segundo turno na eleição de 2002. Nos últimos 20 anos, portanto, o Partido dos Trabalhadores apresentou-se ao eleitorado na pessoa de seu líder máximo, sem que houvesse uma renovação de quadros em nível nacional, apesar de estar no poder a seis anos e ter elegido diversos governadores nas eleições de 2006.

 

Na única vez em que houve uma tentativa de substituir Lula como candidato à Presidência, em 2002, o partido fez uma prévia em que o senador Eduardo Suplicy foi derrotado fragorosamente.

 

O PSDB, desde 2002, tem como candidato natural o atual governador de São Paulo, José Serra, embora essa tendência tenha sido contestada internamente com êxito em 2006, pelo então governador paulista Geraldo Alckmim, e hoje pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o que prova que o partido tem uma renovação interna de quadros mais efetiva que o PT.

 

Para se ter uma ideia de como o PSDB é desarticulado em termos nacionais, basta ver que o partido não tem deputados em nada menos do que oito estados brasileiros.

 

Criado em torno de figuras nacionais de peso, continua girando em torno delas, assim como o PT gira em torno de Lula, sem ter líderes com luz própria em nível nacional.

 

O PT tem recuperado a militância política que sempre foi o seu forte, depois de perdê-la em grande parte devido ao trauma do mensalão, em 2005.

 

O partido, que passou por uma ameaça de dissolução na eleição de 2006 devido às denúncias de corrupção envolvendo sua cúpula, conseguiu sobreviver ao escândalo, embora perdendo peso político, que vem sendo recuperado aos poucos graças em grande parte à alta popularidade do presidente Lula.

 

A contestação interna no PSDB à candidatura Serra, em 2006, também deu certo por uma decisão do próprio, que levou em conta o perigo de o PSDB perder tanto o governo paulista quanto a própria Presidência, devido à recuperação de popularidade de Lula no pós-mensalão.

 

Caso isso acontecesse, o PSDB corria o sério risco de desaparecer do cenário político.

 

Governando dois dos mais importantes estados brasileiros — São Paulo, com Serra, e Minas Gerais, com Aécio —, o PSDB permanece como um peão importante no panorama político nacional, embora tenha perdido representatividade no Congresso Nacional e nas prefeituras.

 

Os dois sabem que somente unidos poderão se contrapor ao PT turbinado pela popularidade de Lula, e por isso, à medida que a campanha presidencial avança, mais vai alcançando um entendimento, com vistas à retomada do poder nacional.

 

A reunião que tiveram na noite de segunda-feira em Belo Horizonte parece ter marcado um acordo definitivo em torno das prévias que, definidas para janeiro ou fevereiro, serão precedidas de viagens nacionais dos dois para mobilizar os líderes regionais do partido.

 

O que definirá a escolha, no entanto, devem ser mesmo as pesquisas nacionais de opinião. Se a posição de liderança que o governador José Serra ostenta hoje se mantiver inalterada, é provável que o próprio Aécio abra mão da candidatura.

 

O que não está certo é se aceitará ser o vice da chapa, embora essa possibilidade esteja mais próxima de se viabilizar do que já esteve.

 

Se, eventualmente, os ventos eleitorais mudassem até o começo do próximo ano, o caminho de Serra seria a tentativa de reeleição ao governo de São Paulo.

 

Do lado do PT, a doença da ministra Dilma colocou um ponto de interrogação no jogo armado há mais de um ano pelo presidente Lula.

 

Essa desarrumação do tabuleiro certamente dará uma nova dinâmica à aliança com o PMDB, partido conhecido como fiel apenas à expectativa de poder.

 

Além da popularidade de Lula na crise econômica, o PMDB tem agora que avaliar até que ponto a doença da candidata oficial terá influência na escolha dos eleitores.

 

O PSDB, um partido fragilizado pelos oito anos fora do poder, tem no momento melhores perspectivas que o PT, que é um partido bem organizado, mas não conseguiu renovar suas lideranças, pela característica centralizadora e especialíssima de Lula.

Balanço das horas - Mírian Leitão


O Globo - 30/04/2009
 

A economia, onde havia maior emergência, foi o ponto em que o presidente Barack Obama teve o desempenho mais fraco. Em 100 dias ele fez mudanças históricas nas áreas ambiental, política internacional, científica. Mas ainda patina na crise econômica. O fantasma da crise bancária ainda não foi afastado, as montadoras continuam quebradas, o plano de estímulo não chegou às pessoas.

 

Na época da campanha eleitoral, Obama falava sempre do conflito entre Wall Street e Main Street, numa alegoria da encruzilhada entre o mundo das grandes finanças e o mundo do cidadão comum. Prometeu que sua prioridade seria Main Street. Nenhuma das duas respira aliviada, mas seu governo passou pelo dissabor de ver que os executivos de uma seguradora quebrada, onde o contribuinte pôs mais de uma centena de bilhões de dólares, pagou bônus aos seus executivos. Wall Street levou a melhor neste caso.

 

Ontem foi divulgado o terceiro trimestre consecutivo de encolhimento do PIB americano. Um tombo maior do que o esperado, acima de 6%. Três trimestres de queda é um fato que só aconteceu 34 anos atrás. A utilização da capacidade ociosa está no mais baixo nível desde que o dado existe: 1967.

 

É resultado ainda da herança maldita. Ele recebeu um país em recessão grave, sob risco de depressão. Ninguém resolve isso em 100 dias. Qualquer pessoa sabe que a economia tem seu tempo e decisões de hoje demoram a fazer efeito. O programa de estímulo só começará a ter impacto realmente relevante em meados do atual trimestre, mas é mais seguro esperar reflexos no segundo semestre.

 

A pedra da crise bancária está no mesmo lugar. Ele anunciou pacotes de trilhões que ainda não levaram a nada de concreto. Sem a solução desse problema, não haverá remédio duradouro para a crise econômica.

 

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, já entrou enfraquecido no cargo, por causa do escândalo da não declaração do dinheiro recebido quando era funcionário do FMI. Só por ficar na defensiva ele já perdeu parte do impulso inicial. Seu plano, que foi anunciado como a grande solução, ainda não produziu efeitos concretos.

 

Quando surgiu, no dia 10 de fevereiro, foi recebido com dúvidas e ceticismo.

 

O mercado despencou.

 

Quase um mês depois ele foi detalhado, e o mercado reagiu bem.

 

O governo americano anunciou que usaria algumas armas: um plano de capitalização dos bancos, desde que eles se mostrassem viáveis através dos testes de estresse; um fundo formado por capital público e privado para a compra de ativos podres; outra parte seria dinheiro do Fed, para reativar o mercado de papéis lastreados em diversas dívidas, como cartão de crédito, financiamento de estudante e ativos imobiliários.

 

Tudo isso era para evitar a estatização dos bancos, mas se parece com uma espécie de estatização envergonhada, pela porta dos fundos. Os 19 maiores bancos estão sendo auditados nesses testes de estresse, mas o que se sabe é que até os mais fortes, como o Citibank e o Bank of America, receberão novas montanhas de dinheiro do contribuinte.

 

Aí fica uma grande questão: qual a diferença em relação aos cheques distribuídos aos banqueiros pelo governo Bush? A outra ferramenta de capitalização dos bancos — o fundo com capital privado e público — não virou realidade.

 

A novidade neste ponto é que o governo encontrou uma fórmula para sair da armadilha de arbitrar quais ativos dos bancos seriam podres e que valor eles teriam: realizar leilões dos papéis que os bancos decidissem que são podres e, nos lances que dessem, os eventuais compradores é que arbitrariam o valor. A solução foi encaminhada, mas o governo se perdeu no temor de fazer uma estatização assumida.

 

Tenta encontrar uma saída que o afaste dos extremos: a estatização ou a quebra de bancos.

 

Obama tem que remover os destroços da crise bancária e conseguir fazer com que o sistema volte a funcionar, para que a economia retome o crescimento em algum momento.

 

Em outras áreas, Obama fez muita diferença em pouco tempo. Mudaram de água para vinho a atitude e a política do governo americano em relação ao tema mais decisivo do século XXI: a mudança climática. O presidente já retirou o veto dos Estados Unidos a um acordo climático global e fez reuniões com os principais emissores dos gases de efeito estufa para mostrar a eles que o caminho, agora, é o da conciliação com o planeta. O órgão ambiental do governo tomou uma decisão histórica ao reconhecer a letalidade dos gases de efeito estufa e agora ele busca, no Congresso, uma lei que restrinja as emissões. Na área científica, a chegada de Obama equivale ao fim da visão medieval de Bush, que proibia pesquisas com célulastronco e censurava cientistas na questão climática, para o mundo novo do iluminismo.

 

A Ciência voltou a respirar o ar da inteligência livre com Obama no poder.

 

Na política internacional, ele fez gestos aguardados há décadas, como anunciar o fechamento de Guantánamo e ter uma palavra serena em relação ao mundo árabe. Nas reuniões da Cúpula das Américas e do G20, o país de Obama mostrou um jeito diferente: mais humilde, mais sedutor, mais moderno.

Educação para a pobreza: Rolf Kuntz



O Estado de S. Paulo - 30/04/2009
 
Educação de pobre tem de ser mesmo uma porcaria? Ninguém diz isso em voz alta. Provavelmente ninguém aceita essa ideia, de forma consciente, mesmo numa conversa com seus botões. Qualquer um ficaria corado se ouvisse a própria voz pronunciando essas palavras. Mas essa é, na prática, a orientação dominante na política educacional brasileira. Há uma espécie de fatalismo nessa política. Esse fatalismo é desastroso e tende a perpetuar a desigualdade e a pobreza. A educação poderia ser o instrumento de ruptura do círculo vicioso, mas acaba contribuindo para perpetuá-lo. Quando os jornais publicam, como ontem, grandes coberturas sobre exames de avaliação de cursos - o Enem é só um exemplo -, os comentários dos especialistas são tão previsíveis quanto desanimadores.

Segundo o padrão "realista", não tem sentido a comparação de resultados de escolas públicas e privadas. O desempenho dos alunos da escola pública, segundo os especialistas, não reflete apenas a qualidade do ensino formal. Antes de mais nada, reflete o ambiente socioeconômico do aluno: pouca educação na família, pobreza material e cultural, pouca leitura, falta de orientação para o desenvolvimento pessoal. Além disso, os professores do ensino oficial são mal pagos, muitos são mal preparados e não têm estímulo para se aperfeiçoar. O sistema escolar é pobre, as instalações são precárias, os controles e as avaliações são falhos. Os alunos passam poucas horas na classe e suas possibilidades de aprendizado são escassas. Muitos mal sabem ler quando terminam a quarta série. E quem pode ficar surpreso, se os alunos diplomados no ensino médio têm dificuldades enormes para entrar numa faculdade?

Mas esse é apenas um meio realismo. A descrição das misérias do ensino público pode ser verdadeira, de modo geral, mas isso é só a constatação de um problema. Entre a constatação e a aceitação há um abismo. A comparação de resultados tem sentido, sim, e é indispensável. Se se comparam níveis de renda e condições de sucesso profissional de pessoas de classes diferentes, por que não comparar também seu desempenho escolar e suas notas em testes como o Enem, o Enade e a Prova Brasil? Realismo não é rejeitar a comparação, e sim levar em conta a diferença entre as oportunidades educacionais.

Não se elimina essa diferença apenas com a universalização do acesso à escola. Esse é um passo essencial, mas insuficiente. Enquanto se amplia a cobertura escolar, como nas últimas décadas, amplia-se também a distância entre o níveis de educação oferecidos a crianças e jovens de diferentes origens sociais. O abismo é cada vez maior. Uma criança de 7 anos criada num ambiente favorável e matriculada numa boa escola pode estar mais preparada para o treinamento científico do que um estudante de oitava série formado em cursos de baixa qualidade. Este é um fato observável no dia a dia.

É uma tolice falar sobre igualdade de oportunidades quando se menospreza esse dado. As chamadas políticas afirmativas nunca serão mais do que remendos de valor muito duvidoso. Podem produzir algum efeito, mas nunca bastarão para compensar a diferença efetiva entre a boa e a má educação, entre a boa e a má preparação para a vida profissional e até para o exercício da cidadania.

A escola estadual paulista com melhor desempenho no Enem de 2008 funciona fora dos padrões dominantes: tem o mesmo diretor há 20 anos, os alunos têm de fazer lições, há aulas de reforço, os pais são cobrados e a reprovação não é limitada aos estudantes da 4ª e da 8ª séries. Na vida real não há progressão continuada e a política de cotas, quando imposta ao mercado de trabalho, tem efeitos limitados. As tentativas de amaciar a realidade funcionam até certo ponto. Os bens e serviços necessários à sociedade só podem ser produzidos com a aplicação de competências específicas. Progressão continuada e cotas não substituem essas competências quando se trata de plantar feijão, construir automóveis, pilotar aviões ou remover apêndices.

A chamada justiça social começa com a distribuição equitativa da educação. Se uma criança vem de um ambiente socioeconômico desfavorável, a escola deve compensar essa deficiência. Por isso, a educação pública tem de ser muito boa e muito rigorosa, e não relaxada e leniente, como no Brasil. Políticas educacionais frouxas não nivelam oportunidades. Ao contrário: reproduzem as desigualdades e empurram os problemas para a frente, como se as cotas e outras soluções fáceis pudessem mudar a realidade.

Desastre político : Carlos Alberto Sardenberg



O Globo - 30/04/2009
 

Há muitas razões técnicas que justificam a mudança nas regras de remuneração da caderneta de poupança.

 

Há também muitas opções para mudar.

 

Em qualquer caso, é falsa a propaganda do PPS. Não é verdade que o governo Lula vai mexer na poupança "como fez o governo Collor".

 

Collor confiscou o dinheiro que estava depositado. O que se cogita agora é mudar o sistema de remuneração daqui em diante, deixando-se aos depositantes a liberdade de ficar lá ou buscar alternativa mais rentável.

 

É muito diferente. Assim, a propaganda do PPS, que está na tevê, desinforma e cria um medo desnecessário nos milhões de depositantes. Como não é razoável imaginar que as lideranças do PPS desconheçam isso, só se pode concluir que agiram com base no argumento de que a oposição pode espalhar mentiras e falsidades para desgastar o governo, pois sua função é essa mesma, atacar. É como se a oposição tivesse uma "licença política".

 

O argumento é falso. Em termos simples, esse tipo de oposição é simplesmente irresponsável. Não apresenta alternativa de governo, apenas espalha denúncias falsas.

 

O problema é que a tese da licença foi exposta e defendida pelo presidente Lula quando lhe perguntaram por que, no governo, mantinha políticas e programas que condenara na oposição.

 

Para ficar só no essencial, Lula esculhambou o Real (seria um pesadelo), o superávit primário, o Banco Central independente, o exagero dos juros no combate à inflação e a prática de se nomear gente do mercado financeiro para a diretoria do BC (as raposas tomando conta do galinheiro).

 

Depois, presidente, ampliou o superávit primário e nomeou para o seu BC Henrique Meirelles, que havia sido presidente mundial do Bank of Boston, com gabinete em Wall Street, no coração da ciranda financeira.

 

Era, por assim dizer, não uma raposa, mas o chefe das raposas.

 

Além disso, no governo, Lula continuou no palanque, preparando sua reeleição e, agora, permanece lá para eleger Dilma Roussef. Nessa campanha permanente, o presidente usou a licença política. Foi o caso, por exemplo, da pesada propaganda alardeando a autosuficiência do país em petróleo e derivados. Falso. O Brasil continuou importando óleo e combustíveis refinados, teve déficits externos elevados nessa conta.

 

O presidente e, mais recentemente, a ministra Dilma também não perdem a oportunidade de dizer que seu governo mandou o FMI embora. Como mandou? O governo pagou a dívida direitinho, e adiantado. E pratica a política recomendada pelo FMI, de metas de inflação, com BC independente, superávit primário e câmbio flutuante (outra política que atacava na oposição).

 

Finalmente, depois de esculhambar a "privataria" dos tucanos, licitou e privatizou estradas, usinas hidrelétricas e portos.

 

De seu lado, os tucanos e os democratas que, no governo, criaram o BC independente e sua política, deram de atacar com violência petista os juros altos e pedir a intervenção no BC.

 

E aprovaram medidas que, se aplicadas, simplesmente estourariam as contas da Previdência e o orçamento federal. Tudo por licença política.

 

Eis o ponto: a falência da política brasileira não está apenas nos escândalos do Congresso. Está no fracasso dos partidos, todos, incapazes de apresentar um programa nacional consistente. É por isso que o Congresso não vota — os parlamentares e seus partidos não têm a menor noção do país.

 

Por que não se vota a reforma tributária, embora todo mundo saiba que a carga é elevada e o sistema de arrecadação, perverso? Porque ela precisa se acomodar numa política econômica de longo prazo. E nenhum partido sabe o que é isso.

 

Falando francamente, o governo FHC foi um milagre. Introduziu uma sequência impressionante de reformas, mudanças e programas que não eram nem compreendidas pelos partidos.

 

Os do governo apoiaram por fisiologia.

 

Os da oposição atacaram por atacar. Trocaram de papel e continuam na mesma ignorância.

 

O problema é que o país precisa de mudanças macro e micro que dê em seqüência ao projeto do Real. Mas Lula e a oposição só pensam em um meio de garantir o governo e suas vantagens.

Clipping de 30/04/2009


Primeira Página
Correio Braziliense
Edição 16783 Brasil tem menor juro da história
O ex-figurão do Senado e suas laranjas
RECEITA FLAGRA GOLPE NA DECLARAÇÃO DO IR
Folha de S. Paulo
Edição 29247 Câmara aprova cota de deficientes no ensino público
Juro básico cai 1 ponto e fica em 10,25% ao ano
OMS ALERTA PARA 'PANDEMIA IMINENTE'
Gazeta Mercantil
Edição 24063 GRIPE SUÍNA BEIRA A PANDEMIA, MAS BOLSAS SOBEM NO MUNDO
Juro cai a 10,25%, o menor nível da história do País
Tupi é o novo marco para o setor petrolífero
Jornal de Brasília
Edição 12115 CONCURSOS CINCO MINISTÉRIOS SELECIONAM 1.669 PARA SUBSTITUIR TERCEIRIZADOS
Jornal do Brasil
Edição 117753 Início da era do pré-sal premia aposta da Petrobras
JURO BRASILEIRO CAI DE 1º PARA 3º DO MUNDO
O Estado de S. Paulo
Edição 42198 BC corta 1 ponto e juro básico é o menor desde 97
Lula pode anunciar nova estatal do petróleo
OMS ELEVA AINDA MAIS ALERTA PARA GRIPE SUÍNA
Portadores de deficiência terão cota em universidade
O Globo
Edição 27660 ALERTA MUNDIAL CRESCE E OMS DIZ QUE PANDEMIA É IMINENTE
Câmara aprova cota para deficientes
Despesa sobe mais que o investimento
Juros caem e poupança já paga mais que fundos
Valor Econômico
Edição 2248 ABRIL TERMINA COM UM NOVO ÂNIMO NO MERCADO DE AÇÕES
Epidemia traz mais recessão ao México
Pré-sal tem sistema de partilha definido
Votorantim lucra R$1 bi no trimestre
Notí­cias do Dia
Artigo
140 toques (Correio Braziliense)
A economia vista por diferentes parâmetros (O Estado de S. Paulo)
A especulação e os especuladores (Valor Econômico)
A via temerária da repatriação de capitais (Gazeta Mercantil)
Brasil, credor do FMI (Folha de S. Paulo)
Carta aberta à Folha (Folha de S. Paulo)
Corrida silenciosa entre a vida e a morte (Correio Braziliense)
De vento em popa, índice mira os 50 mil (Valor Econômico)
Desastre político (O Globo)
Descompromisso com o Estado (Folha de S. Paulo)
Dúvidas e medos (Jornal do Brasil)
Educação para a pobreza (O Estado de S. Paulo)
Empresa de laranja operou com outro banco (Folha de S. Paulo)
EUA e Brasil: dobradinha de BCs (Folha de S. Paulo)
Fim do vestibular único não virou grande notícia (Gazeta Mercantil)
Garantias na execução fiscal (O Globo)
Mais investimentos reduzem os acidentes no setor elétrico (Gazeta Mercantil)
O dólar furado (O Estado de S. Paulo)
Objetivos socioambientais por meio de mercados (Valor Econômico)
Perdoa-me por me traíres (Correio Braziliense)
Reforma do Banco Mundial não é fácil (Valor Econômico)
Sobra mais dinheiro para investir na economia (Jornal do Brasil)
Um Judiciário sustentável (O Estado de S. Paulo)
Um novo instrumento constitucional: a ADPF (Valor Econômico)
Uma morte oportuna (Folha de S. Paulo)
Brasil
Benfeitorias de agricultores serão divididas entre indígenas da Raposa Serra do Sol (Jornal de Brasília)
BNDES estuda a possibilidade de financiar a construção de hidrelétricas no Peru (Jornal de Brasília)
Condições climáticas impedem Lula de visitar Campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos (Jornal de Brasília)
Gastos com servidores e custeio não impedirão alta nos investimentos em 2009, diz Augustin 29/04/2009 - 20:42:40 (Jornal de Brasília)
Maioria dos projetos do PAC que aguardam financiamento do BNDES é do setor privado (Jornal de Brasília)
Operação desmantela esquema de fraude em declarações do Imposto de Renda (Jornal de Brasília)
Petrobras admite ter reajustado duas vezes o preço do óleo combustível este ano (Jornal de Brasília)
STF nega habeas corpus ao deputado Edmar Moreira (Jornal de Brasília)
Cidades
Polícia Civil prende quadrilha especializada em sequestros relâmpagos (Jornal de Brasília)
PRF faz operação especial para o feriado do Dia do Trabalho (Jornal de Brasília)
Simulação de acidente no Aeroporto JK (Jornal de Brasília)
Colunas
"Genocídio" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
A fábrica da desigualdade (Folha de S. Paulo - Clóvis Rossi)
A universidade e o conhecimento (Jornal do Brasil - Coisas da Política)
Antes técnica, Aneel optou pela política (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Ao trabalho (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Balanço das horas (O Globo - Panorama Econômico)
Bônus substituído por prêmio (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
CONCURSOS CINCO MINISTÉRIOS SELECIONAM 1.669 PARA SUBSTITUIR TERCEIRIZADOS (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Consumo volta nos EUA e anima pregões (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Coronelismo globalizado (Valor Econômico - Política)
Costas largas (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Cálculos da URV estão prontos (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Dinheiro a rodo (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Dona Dilma (Folha de S. Paulo - Carlos Heitor Cony)
Espírito de porco (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Fala Dilma (O Globo - Panorama Político)
Fingindo que nada acontece (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Frágil esboço de reação (Folha de S. Paulo - Eliane Cantanhede)
Gargalo aberto (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Gestão de competências no TJDF (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Governo estuda atrelar o rendimento da poupança à Selic (Folha de S. Paulo - Mercado Aberto)
Gracinhas... (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Grana engatilhada (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Greve na pauta (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Lorota impiedosa (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Ministro abre fórum hoje (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Nem te ligo (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
O que é, o que é? (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Outros quinhentos (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Patrus e Pimentel já disputam em MG (Jornal do Brasil - Informe JB)
Pensando bem... (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Pergunta contagiosa (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Plano de saúde (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Poder sem pudor O deputado mala? (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Polarização (O Globo - Merval Pereira)
Salário mínimo (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Sangria mal atada (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Sem tempo (Valor Econômico - Brasil)
Serra ataca os juros (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Serra em bytes (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Servidor terá que devolver (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Sopro (Folha de S. Paulo - Monica Bérgamo)
Spread em baixa (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
STJ suspende gratificação (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Tá fraco (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Zoghbi também fatura com seguros no Senado (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
'Brazilian National Congress' (O Globo - Ancelmo Gois)
Água no pré-sal (Folha de S. Paulo - Painel)
Economia
''Esse tal mercado controla o Banco Central'' (O Estado de S. Paulo)
1 ano de grau de investimento (Folha de S. Paulo)
A menor taxa de juros da História (Jornal do Brasil)
ABRIL TERMINA COM UM NOVO ÂNIMO NO MERCADO DE AÇÕES (Valor Econômico)
Acordo entre Chrysler e Fiat deverá ser anunciado hoje (Folha de S. Paulo)
Agricultores pedem financiamento de safra (Folha de S. Paulo)
Aperto fiscal recua 70% no 1º trimestre (Folha de S. Paulo)
Após decisão do BC, bancos cortam taxas do crédito (Valor Econômico)
Após fusão, banco traça metas para área social (Valor Econômico)
Argentina vai impor mais barreiras à entrada de autopeças brasileiras (Valor Econômico)
Aumento das dispensas pelo varejo no mês passado surpreende Dieese (Valor Econômico)
Autoridades prometem levar adiante o "pacto republicano" (Gazeta Mercantil)
Ações de empresas menores lideram com 19% no mês (Valor Econômico)
Banco Central reduz taxa de juros para 10,25% ao ano (Jornal de Brasília)
BB apura resultado extra de R$ 393 milhões no trimestre (Gazeta Mercantil)
BB e Caixa reduzem juro do crédito para consumo (O Estado de S. Paulo)
BB estuda cortar spread de dinheiro do FAT (Valor Econômico)
BC corta 1 ponto e juro básico é o menor desde 97 (O Estado de S. Paulo)
BC corta Selic em 1 ponto e juro nominal é o menor da história (Gazeta Mercantil)
BC dos EUA vê ritmo menor de contração da economia (Folha de S. Paulo)
BNDES detalha linhas para o setor rural (Valor Econômico)
BNDES empresta volume recorde no 1º tri (Folha de S. Paulo)
BNDES tem recorde em desembolsos (Gazeta Mercantil)
BNDES: desembolso maior (O Globo)
Bolsa deverá se beneficiar da melhora de atividade (Valor Econômico)
Bolsa rouba cena em dia de Copom (O Estado de S. Paulo)
Brasil já não lidera em juros reais (O Estado de S. Paulo)
Brasil tem menor juro da história (Correio Braziliense)
Brasil, o motor da LD Commodities (Valor Econômico)
Burger King anuncia lucro de US$ 141 mi em 9 meses (Jornal de Brasília)
Caixa se antecipa à decisão do Copom (O Globo)
Ciesp obtém liminar contra quebra de sigilo (Valor Econômico)
CNBB defende redução da jornada (Folha de S. Paulo)
CNI: produção industrial tem queda recorde (O Globo)
Com corte de juros, caderneta amplia vantagem sobre fundos de renda fixa (O Globo)
Comércio puxa aumento do desemprego no País (O Estado de S. Paulo)
Crise reduz vagas no interior (Gazeta Mercantil)
Crédito para o país declinou no fim do ano (Valor Econômico)
Debate sobre novo Código Florestal racha Senado (Jornal do Brasil)
Deflação do IGP-M perde força em abril (Gazeta Mercantil)
Deflação perde fôlego em abril: preços caem 0,15% (O Globo)
Depois de déficit em março, FGTS volta ao positivo em abril (Valor Econômico)
Desemprego já atinge 3,4 milhões (Jornal do Brasil)
Despesa sobe mais que o investimento (O Globo)
Dieese prevê recuperação do emprego no segundo semestre (Gazeta Mercantil)
Economia dos EUA encolhe 6,1% no 1º tri (Folha de S. Paulo)
Eletrobrás tem autorização para captar (Valor Econômico)
Embrapa cria 'comitê de busca' para ter novo presidente (Valor Econômico)
Empresa faz maratona na Ásia atrás de fornecedores (Gazeta Mercantil)
Empresa quer base de Alcântara no PAC (Jornal do Brasil)
Empresa quer base de Alcântara no PAC (Valor Econômico)
Empresários queriam corte maior (O Estado de S. Paulo)
Entidades defendem que corte dos juros poderia ter sido maior (Jornal de Brasília)
Entrega do IR termina hoje, à meia-noite (Folha de S. Paulo)
Estatal supera desafios tecnológicos, diz geólogo (Gazeta Mercantil)
Estudo do Ipea mostra que demissões foram mais fortes no interior (Valor Econômico)
Estágio probatório (O Dia)
Falta de seguro garantia embarga planos de concessões rodoviárias (Gazeta Mercantil)
Fed mantém juro perto de zero (O Estado de S. Paulo)
FGTS fecha março no vermelho (O Estado de S. Paulo)
FGTS reage e fecha abril com resultado positivo (Gazeta Mercantil)
Financiamento: Petrobras toma US$ 2 bi em banco de fomento dos EUA (Folha de S. Paulo)
Firjan lamenta ritmo menor de queda dos juros (Jornal de Brasília)
Governo avalia estratégia para combustíveis, afirma Lobão (Folha de S. Paulo)
Governo deve dar crédito de R$ 3 bi para avicultores (Jornal do Brasil)
Governo do Japão fomenta agricultura de emergentes (Valor Econômico)
Ibovespa no maior nível desde outubro (Gazeta Mercantil)
Indústria tem maior queda em 10 anos (O Estado de S. Paulo)
Indústria usa só 68% da capacidade instalada (Folha de S. Paulo)
Inscrições reabertas no Metrô (Correio Braziliense)
Interior puxa corte de vagas, afirma Ipea (Folha de S. Paulo)
Início da era do pré-sal premia aposta da Petrobras (Jornal do Brasil)
Jalles Machado vai investir R$ 330 milhões em Goiás (Valor Econômico)
Japoneses podem custear US$ 11 bi à Petrobras (O Globo)
JURO BRASILEIRO CAI DE 1º PARA 3º DO MUNDO (Jornal do Brasil)
Juro básico cai 1 ponto e fica em 10,25% ao ano (Folha de S. Paulo)
Juro cai a 10,25%, o menor nível da história do País (Gazeta Mercantil)
Juro cai ao menor nível da história (O Estado de S. Paulo)
Juros caem e poupança já paga mais que fundos (O Globo)
Juros do crédito do FAT são altos, diz Lupi (O Estado de S. Paulo)
Liminar impede quebra de sigilo bancário (Folha de S. Paulo)
Lula pode anunciar nova estatal do petróleo (O Estado de S. Paulo)
Líderes sindicais cobram mais arrojo na ação do BC (O Estado de S. Paulo)
Maiores bancos seguem decisão do BC e cortam taxas (O Estado de S. Paulo)
Melhora do crédito em março pode ser "soluço" (Folha de S. Paulo)
Mercado agora teme real forte (Valor Econômico)
Ministro quer convidar Lula para comer porco (O Globo)
Ministério do Desenvolvimento investigará suspeita de fraude na importação de leite argentino (Jornal de Brasília)
MP apura denúncias (Correio Braziliense)
Mudanças no IPI devem ajudar a inflação a cair (O Estado de S. Paulo)
Na surdina, preço do óleo sobe 14,49% (O Estado de S. Paulo)
Orçamento de Obama é aprovado (Folha de S. Paulo)
Otimismo moderado dá o tom para ativos locais (Valor Econômico)
Otimismo supera temor da gripe e alavanca bolsas (Valor Econômico)
País financia pesquisa da Embrapa com transgênicos (Valor Econômico)
Perspectiva de demanda interna reduziu pessimismo da indústria, aponta CNI (Valor Econômico)
Petrobras obtém US$ 2 bi no Eximbank (Valor Econômico)
Petróleo: Planalto decide cancelar inauguração do pré-sal em alto-mar (Folha de S. Paulo)
PIB dos EUA tem a maior queda em 51 anos (O Estado de S. Paulo)
Prazo termina à meia-noite (Correio Braziliense)
Produção do pré-sal começa amanhã (Jornal do Brasil)
Produção industrial registra o pior resultado desde 1999 (Gazeta Mercantil)
Pré-sal tem sistema de partilha definido (Valor Econômico)
Pré-sal: Lula desiste de viagem de navio (O Globo)
R$ 3 bi para a indústria do frango (O Estado de S. Paulo)
Receita cresce mesmo com corte de IPI, diz Anfavea (O Estado de S. Paulo)
RECEITA FLAGRA GOLPE NA DECLARAÇÃO DO IR (Correio Braziliense)
Redução no preço dos combustíveis está definida (O Estado de S. Paulo)
Relação de poder é dificuldade entre Sadia e Perdigão (Valor Econômico)
Royalties: ANP cogita haver pressão (O Globo)
Santelisa será incorporada em até dois meses (Valor Econômico)
Sem surpresa, Copom reduz Selic em um ponto e por unanimidade (Valor Econômico)
Senado amplia benefícios de programa de parcelamento (Folha de S. Paulo)
Setor começa a sentir efeitos da crise (Gazeta Mercantil)
Shopping cria mil empregos (Correio Braziliense)
Sindicatos e empresários criticam falta de ousadia (Folha de S. Paulo)
Soja e milho voltam a subir após susto com gripe suína (Valor Econômico)
Superávit cai 70% no primeiro trimestre (O Estado de S. Paulo)
Superávit primário cai 70% no 1º- trimestre (Gazeta Mercantil)
Superávit primário do governo central cai 70% no trimestre (Valor Econômico)
Taxa de desemprego sobe para 15% em março (Gazeta Mercantil)
Taxa de juros pode voltar a subir em 2010 (Folha de S. Paulo)
Teste é o primeiro passo para explorar as reservas (O Estado de S. Paulo)
Tupi é o novo marco para o setor petrolífero (Gazeta Mercantil)
Usinas veem risco de falta de cana na safra de 2010 (Folha de S. Paulo)
Venda de veículos deve atingir 225 mil unidades em abril (Gazeta Mercantil)
Vendas dos supermercados recuam 4,22% (Folha de S. Paulo)
Votorantim lucra R$1 bi no trimestre (Valor Econômico)
'Juros chegando perto do piso' (O Globo)
Índice do aluguel tem deflação de 0,15% em abril (Folha de S. Paulo)
Editorial
A lição do Enem (Folha de S. Paulo)
A municipalização do ensino (O Estado de S. Paulo)
Brasil partido (O Globo)
CNI apura quadro muito negativo (O Estado de S. Paulo)
Com 100 dias de Obama, imagem dos EUA é outra (Gazeta Mercantil)
Há salvação para o ensino público (Jornal do Brasil)
O espelho Enem (Correio Braziliense)
Os EUA ainda em recessão (O Estado de S. Paulo)
Punição pelo voto (Folha de S. Paulo)
Vestígios de incipiente recuperação nos EUA (Valor Econômico)
Especial
Aluno já sai em desvantagem, diz educadora (Folha de S. Paulo)
Câmara aprova cota de deficientes no ensino público (Folha de S. Paulo)
Escolas com mensalidades altas tiram notas baixas no Enem (O Globo)
Falência da rede estadual atinge ex-referências (O Globo)
MEC pune curso de ensino à distância (O Globo)
Melhoria da educação é trajetória difícil (O Globo)
Piores escolas no Enem têm 60% dos alunos (Folha de S. Paulo)
Programas de aceleração aumentam aprovação escolar, conclui estudo (O Globo)
Tupi inaugura fase de investimentos no pré-sal brasileiro (Valor Econômico)
Um país em busca da eficiência energética (Jornal do Brasil)
UniRio troca vestibular por Enem (O Globo)
Geral
Gripe suína está em estado de pandemia iminente, alerta OMS (Jornal de Brasília)
Portadores de deficiência terão cota em universidade (O Estado de S. Paulo)
Projeto melhora alimentação em Planaltina (Jornal de Brasília)
Internacional
''Fim da tortura fortalecerá EUA'' (O Estado de S. Paulo)
ALERTA MUNDIAL CRESCE E OMS DIZ QUE PANDEMIA É IMINENTE (O Globo)
Brasil tem 2 casos suspeitos e 36 monitorados (O Globo)
Confronto deixa 20 mortos no Paquistão (O Estado de S. Paulo)
Epidemia traz mais recessão ao México (Valor Econômico)
Gripe afetará comércio mundial, diz OMC (Valor Econômico)
GRIPE SUÍNA BEIRA A PANDEMIA, MAS BOLSAS SOBEM NO MUNDO (Gazeta Mercantil)
H1N1 não foi encontrado em rebanhos brasileiros (Valor Econômico)
Israel critica Brasil por receber Ahmadinejad (O Globo)
OMS ALERTA PARA 'PANDEMIA IMINENTE' (Folha de S. Paulo)
OMS ELEVA AINDA MAIS ALERTA PARA GRIPE SUÍNA (O Estado de S. Paulo)
OMS eleva alerta mundial para nível de pré-pandemia (Valor Econômico)
Porto de Santos entra em 'alerta máximo' (Valor Econômico)
Uribe pede ajuda a Chávez contra Farc (O Estado de S. Paulo)
Política
Aldeia inteira vai parar no Serasa (O Estado de S. Paulo)
Após bate-boca, Mendes é elogiado no STF (Folha de S. Paulo)
Aécio e Serra conversam sobre regras para prévias (Gazeta Mercantil)
Aécio evita especular sobre Itamar como vice (O Estado de S. Paulo)
Blog em favor da volta de Delúbio ao PT provoca mal-estar entre políticos (Folha de S. Paulo)
Bônus brasileiros podem se beneficiar (Jornal do Brasil)
CCJ aprova cota para deficientes no ensino médio e superior (Jornal de Brasília)
Com anistia do Congresso, casos ficam impunes (Folha de S. Paulo)
Comissão vota entrada da Venezuela no Mercosul (Valor Econômico)
Corregedor pede informações sobre viagem de Magno Malta a Dubai com diárias do Senado (Jornal de Brasília)
Cortes para aumentar salários (Correio Braziliense)
Câmara aprova cota para deficientes (O Globo)
Câmara aprova moratória para municípios (O Estado de S. Paulo)
Decano do Supremo faz desagravo a Gilmar Mendes (Valor Econômico)
Delação premiada motivou início das investigações da PF (Folha de S. Paulo)
Deputado usa bilhetes e ainda gasta verba para alugar avião (O Estado de S. Paulo)
Deputados querem esclarecimentos do governo (Jornal do Brasil)
Doações irregulares motivam 3.500 ações (O Estado de S. Paulo)
Edmar cita Temer para se defender (O Globo)
Edmar espera anistia de Temer (Correio Braziliense)
Edmar usa anistia em caso de passagens para a sua defesa (Folha de S. Paulo)
Em documento, diretório do PT deve reafirmar aposta em Dilma (Valor Econômico)
Governo quer regulamentar participação nos lucros (Gazeta Mercantil)
Grito da Terra tem 200 reivindicações em pauta (Valor Econômico)
IGP-M registra deflação menor que o previsto (Jornal do Brasil)
Juiz vai acompanhar saída de não índios da Raposa (Folha de S. Paulo)
Justiça avisa que vai tirar à força arrozeiro que não deixar reserva (O Estado de S. Paulo)
Justiça espera desocupação pacífica de Reserva (Valor Econômico)
Lei garante mamografia, mas idade é polêmica (O Globo)
Lula fortalece Dilma com aliados (Correio Braziliense)
Mais tempo para pagar (Correio Braziliense)
Ministro sai em defesa da carne de porco (Jornal do Brasil)
Ministros do Supremo reforçam apoio a Gilmar (Correio Braziliense)
MP 449 passa no Senado e volta à Câmara (Valor Econômico)
MST invade e governo da Bahia paga a viagem (O Globo)
Multas a arrozeiros já somam R$ 40 milhões (O Estado de S. Paulo)
Nas empresas, lei não vingou por baixa qualificação (O Globo)
Negado recurso a vice e prefeito cassados (O Estado de S. Paulo)
O ex-figurão do Senado e suas laranjas (Correio Braziliense)
OMS eleva alerta para nível cinco (Jornal do Brasil)
Para eleitor, juro preocupa mais que inflação (Valor Econômico)
País pronto para o inevitável (Jornal do Brasil)
Petrobras faz BNDES ter valor recorde de consultas em março (Valor Econômico)
PF indicia ex-lobista e consultor de Dantas (O Estado de S. Paulo)
PF pronta para retirar agricultores (Jornal do Brasil)
Planalto tenta evitar volta de Delúbio ao PT (O Estado de S. Paulo)
Prefeitos e PMDB se unem contra Fazenda (O Globo)
Procuradoria move ações por doações ilegais (Folha de S. Paulo)
Projeto de parcerias com organizações sociais avança (Jornal do Brasil)
Prévias tucanas ganham forma (Correio Braziliense)
R$ 10 milhões só para cartas (Correio Braziliense)
Raimundo Ribeiro é expulso do PSL (Correio Braziliense)
Recentes demissões na Infraero causam insatisfação no PMDB (Folha de S. Paulo)
Retirada divide indigenistas (O Estado de S. Paulo)
Seguridade vincula aumento da aposentadoria ao salário mínimo (Jornal de Brasília)
Senado aprova MP que anistia dívidas tributárias de até R$ 10 mil (Gazeta Mercantil)
Senadores defendem preservação ambiental (Gazeta Mercantil)
Sergipe sai na frente em disputa contra União (Valor Econômico)
Sessão de hoje do STF deve revogar Lei de Imprensa (Folha de S. Paulo)
STF faz ato de desagravo a Mendes (O Estado de S. Paulo)
STF nega habeas corpus ao deputado Edmar Moreira (Gazeta Mercantil)
STF usa sessão para ato em defesa de Gilmar (O Globo)
STJ limita juros de contratos bancários em 1% ao mês (Gazeta Mercantil)
Supremo mantém inquérito (O Estado de S. Paulo)
Suíça: STF libera uso de papéis em ação contra Maluf (Folha de S. Paulo)
Terceirizados da família Zoghbi (Correio Braziliense)
Tese de Temer sobre cota aérea vira arma de defesa para dono de castelo (O Estado de S. Paulo)
TJLP paralisa medida dos débitos municipais (Valor Econômico)
TRF: Abertura de processos contra De Sanctis deve ser votada hoje (Folha de S. Paulo)

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