O EQUILIBRISTA (Man on Wire, Estados Unidos/Inglaterra, 2008. Desde sexta-feira em cartaz em São Paulo) • Em 1974, o acrobata francês Philippe Petit entrou nas ainda inacabadas torres do World Trade Center e, durante a noite, estendeu um cabo de aço entre os dois terraços. Ao amanhecer, Nova York deparou com uma visão sublime: um jovem vestido de preto caminhando sobre a corda bamba a 450 metros de altura. Durante os 45 minutos em que permaneceu nas nuvens, Petit cruzou oito vezes o espaço entre os dois edifícios, fazendo mesuras, ajoelhando-se e até deitando-se sobre o vazio – e, claro, sendo observado pela multidão nas ruas e por policiais que o esperavam em cada uma das extremidades do cabo, sem nada poder fazer. Este belo documentário do diretor inglês James Marsh, ganhador do Oscar deste ano, mostra não só a façanha do francês (que sonhava fazê-la desde que, aos 19 anos, vira uma ilustração das torres que iriam ser construídas em Manhattan), como é, também, um tributo a outro sonho: aquele que fez uma cidade erguer os prédios então mais altos do mundo – este um sonho que passou a ser lembrado como pesadelo desde o atentado de 11 de setembro de 2001, o qual transformou novamente em miragem as torres durante tanto tempo cobiçadas por Petit.
LIVROS A MENINA QUE BRINCAVA COM FOGO, de Stieg Larsson (tradução de Dorothée de Bruchard; Companhia das Letras; 608 páginas; 49 reais)
UM ANARQUISTA E OUTROS CONTOS, de Joseph Conrad (tradução de Dirceu Villa; Hedra; 140 páginas; 16 reais) • Nas quatro narrativas apresentadas neste livro, Joseph Conrad (1857-1924), um dos maiores romancistas de língua inglesa e autor de obras de primeira grandeza como Lord Jim, Nostromo e Coração das Trevas, troca o cenário mais costumeiro de seus contos, romances e novelas – o alto-mar – por histórias ambientadas em terra firme. São quatro contos de teor social, publicados originalmente em periódicos. Eles demonstram a capacidade do escritor de origem polonesa para compor tipos humanos. Conrad consegue atingir, pelo poder da escrita, o que certa vez declarou ser seu objetivo: "Fazer o leitor escutar, fazê-lo sentir e, acima de tudo, fazê-lo ver".
TELEVISÃO
• Numa das primeiras cenas deste documentário, a modelo e cantora Carla Bruni revela que impôs uma condição para se casar com o presidente francês Nicolas Sarkozy: "Eu disse que não abdicaria da carreira para ficar passando suas camisas". O programa é a prova de que a atual primeira-dama francesa falava a sério. Nas gravações do que seria só um registro de sua transformação em artista bem-sucedida, a relação com Sarkozy explodiu – e o diretor George Scott teve acesso privilegiado à intimidade do casal. Costurado por suas canções, o documentário traz depoimentos de Carla sobre a morte do irmão, de aids, e a descoberta de que não era filha biológica do milionário que a criou como pai. E há os flagrantes com Sarkozy: a certa altura, ele faz uma visita-surpresa à mulher e, sem cerimônia, tasca-lhe um beijo no pescoço.
DISCO WAR CHILD PRESENTS HEROES, vários intérpretes (EMI)
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