Entrevista:O Estado inteligente

sábado, janeiro 24, 2009

VEJA Recomenda


DVD

Divulgação

DVD
A Solução Final: a verdade histórica arrancada nos interrogatórios de um chefão nazista

A SOLUÇÃO FINAL (Eichmann, Inglaterra/Hungria, 2007. Imagem)
Encenado quase à maneira de uma peça de teatro, o filme do diretor Robert Young, escolado na TV inglesa, trata do interrogatório a que o nazista Adolf Eichmann foi submetido em Israel, no início dos anos 60, após ser capturado na Argentina. Eichmann escapara dos julgamentos de Nuremberg e alegava ser um mero cumpridor de ordens. Mas o interrogador Avner Less conseguiu provar que ele era um dos entusiastas da "solução final" – o extermínio dos judeus. No embate entre os dois ótimos atores que os interpretam, Thomas Kretschmann e Troy Garity, emerge a razão pela qual Israel conduziu esses julgamentos com tanto zelo: para que a história pudesse ser reescrita com alguma verdade.

 

LIVROS

TELENY, OU O REVERSO DA MEDALHA, de Oscar Wilde (tradução de Francisco Innocêncio; Hedra; 224 páginas; 22 reais), e FLOSSIE, A VÊNUS DE QUINZE ANOS, de Algernon Charles Swinburne (tradução de Guilherme da Silva Braga; Hedra; 112 páginas; 16 reais)
A imagem consagrada da era vitoriana, na Inglaterra, é a de um tempo de rígida repressão sexual. Estes dois livros eróticos, ambos publicados anonimamente nos últimos anos do século XIX, formam o lado B do vitorianismo. Teleny – atribuído ao irlandês Oscar Wilde (1854-1900), mas provavelmente escrito em colaboração com amigos – é uma das primeiras obras homoeróticas em língua inglesa. Flossie, atribuído ao poeta inglês Swinburne (1837-1909), tem como heroína uma virtuose do sexo oral. São narrativas de conteúdo sexual explícito, mas escritas por consumados estilistas: os vitorianos eram elegantes até na libertinagem.
Leia trecho de:
Teleny, Ou O Reverso da Medalha, de Oscar Wilde

Flossie, A Vênus de Quinze Anos, de Swinburne

Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem

LIVRO
Ferreira Gullar: toda a obra de um poeta de expressões múltiplas

POESIA COMPLETA, TEATRO E PROSA, de Ferreira Gullar (Nova Aguilar; 1 264 páginas; 229,90 reais)
Aos 78 anos, o maranhense Ferreira Gullar é um dos maiores poetas do Brasil. Seus versos trazem registros variados: Gullar revitalizou o modernismo com A Luta Corporal, de 1954, alinhou-se brevemente à vanguarda concretista e passou por uma fase de flerte populista com a literatura de cordel. Ele faz uma poesia política e social de alta envergadura, como mostra Poema Sujo, de 1976, mas sem perder sua irredutível dicção individual. Organizado pelo crítico e poeta Antonio Carlos Secchin (com auxílio do próprio Gullar), este volume traz toda a poesia do autor, mais algumas peças de prosa e teatro. Inclui até Um Pouco Acima do Chão (1949), livro de estreia do poeta, que nunca fora reeditado comercialmente. Leia trecho.

 

DISCOS

Barry Brechelsen/Wireimage/Getty Images

DISCO
Jeff Beck: um gênio da guitarra acompanhado de uma banda impecável

PERFORMING THIS WEEK: LIVE AT RONNIE SCOTT'S JAZZ CLUB, Jeff Beck (ST2)
Jeff Beck é um dos guitarristas mais completos da história do rock. Em quatro décadas de atividade, ele explorou gêneros como blues, jazz rock e eletrônica. No fim de 2007, Beck fez várias apresentações no Ronnie Scott's, uma lendária casa de jazz de Londres. O resultado pode ser apreciado neste CD, no qual o guitarrista se faz acompanhar por uma banda impecável. Ele mostra por que é considerado um gênio da guitarra no rock Beck's Bolero e no standard Goodbye Pork Pie Hat. E a baixista australiana Tal Wilkenfeld, do alto de seus 22 anos, por pouco não rouba a cena com o solo de Cause We've Ended as Lovers, uma balada que Stevie Wonder deu de presente a Beck.

Dimitrios Kambouris/Wire Image/Getty Images

DISCO
Kanye West: o mais egocêntrico dos rappers fez um disco para quem não gosta de rap

808s & HEARTBREAK, Kanye West (Universal)
O rapper americano fez, veja só, um disco para quem não suporta rap. Em vez de criar batidas para acompanhar suas ladainhas, Kanye West compôs músicas com um teclado eletrônico (o Roland TR 808, daí o título do disco), vozes alteradas por computador e letras tristonhas, nas quais lamenta a morte da mãe – ela morreu após uma cirurgia plástica – e o rompimento com uma namorada. Acredite se quiser, mas 808s & Heartbreak está mais para um disco das bandas inglesas da década de 80 do que para o novo álbum do rapper mais egocêntrico do século XXI. A faixa Coldest Winter, por exemplo, traz um sample descarado de Memories Fade, do duo pop Tears for Fears.

Cinemateca VEJA

Em 1973, quando O Exorcista foi lançado, corriam histórias de pessoas que passavam mal nos cinemas e tinham de ser hospitalizadas. Hoje, os efeitos especiais que provocavam essa reações – como a cabeça da menina Linda Blair girando – já não assustam tanto. O que permanece intacto no filme que a Cinemateca VEJA lança neste sábado no país (menos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro) é algo muito mais aterrorizante: a maneira magistral como o diretor William Friedkin capta a presença do mal e seu poder de se insinuar até onde é menos esperado e corromper. Para ficar indiferente à luta desigual travada entre o padre Merrin e o demônio, só tendo nervos de aço. Ou uma descrença a toda prova.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, nesta semana: Platoon, o grande drama sobre a Guerra do Vietnã do diretor Oliver Stone.

 

Como comprar a Cinemateca VEJA

Em bancas, livrarias e redes de supermercados, a 13,90 reais o exemplar avulso. Para assinar, ligue 3347-2180 (Grande São Paulo) ou 0800-775-3180 (outras localidades), de segunda a sexta-feira, das 8 às 22 horas. Pela internet, acesse www.assineabril.com

 

 

 



[A|B#] – A] posição do livro na semana anterior
B] há quantas semanas o livro aparece na lista
#] semanas não consecutivas

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