Mas a subida ao poder do primeiro político negro nos EUA, tem, para dizer o menos, aspectos incomuns.
No entanto, não se ouve nem se lê políticos ou jornalistas americanos falando a respeito. Uma curiosa exceção foi registrada por Míriam Leitão na sexta-feira passada: um artigo no “New York Times” intitulado “Falar sobre raça? Relaxe, está tudo bem”.
Ou seja, a solitária manifestação sobre a questão é uma dissertação sobre a sua falta de importância. Fica a impressão de que todos os americanos estão achando que é hora mesmo de relaxar.
Achando ou torcendo silenciosamente para que seja assim. O que é parecido, mas não a mesma coisa.
Ninguém, na mídia e nos meios políticos americanos, mostra interesse em acentuar o caráter inédito da ascensão ao cargo mais poderoso do país de um representante de sua maior minoria étnica.
Talvez, para evitar uma associação politicamente incorreta entre ineditismo e excepcionalidade.
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