Entrevista:O Estado inteligente

sábado, dezembro 12, 2009

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CINEMA


NOVA YORK, EU TE AMO (New York, I Love You, Estados Unidos/França, 2009. Estreia na próxima sexta-feira em São Paulo e no Rio de Janeiro)

Divulgação

CINEMA
Nova York, Eu Te Amo: uma cidade
retratada em dez histórias de amor


Em 2006, o produtor francês Emmanuel Benbihy lançou Paris, Te Amo, filme composto de episódios curtos, cada um a cargo de um diretor diferente, todos passados em Paris e tendo o amor como tema central. Era o primeiro título do projeto Cidades do Amor, cuja nova produção – mais bem azeitada que a versão parisiense – agora retrata Nova York. Com dez episódios dirigidos por nomes como a indiana Mira Nair e os americanos Allen Hughes e Natalie Portman (que, além de dirigir um episódio, atua em outro), o filme percorre vários bairros da cidade, do classudo Upper East Side ao boêmio Village. A ligação entre os episódios é mais coesa do que em Paris, Te Amo: o diretor Randell Balsmeyer foi contratado para guiar as transições e promover uma unidade. No ano que vem, o projeto de Benbihy deve visitar Rio de Janeiro e Shangai, e, em 2011, Jerusalém e Mumbai.

DVD

APRENDIZ DE MAESTRO (Tucca)
Idealizada pela Tucca, instituição que dá apoio a crianças com câncer, esta série de DVDs quer levar a música erudita ao público infantil, de forma fácil e divertida. Em cada episódio, a personagem Operilda (a atriz Andréa Bassitt, que também responde pelo texto) se envolve em alguma situação – uma festa, um presente que tem de dar à filha – na qual trechos de composições são executados e explicados. Nesse trajeto, são apresentadas também a função de cada instrumento de uma orquestra e a biografia de grandes compositores. A série conta com atores talentosos, que sabem cativar a empatia e instigar a curiosidade das crianças. E o maestro João Maurício Galindo, da orquestra Jazz Sinfônica, faz participações sempre claras e didáticas. Os quatro DVDs estão disponíveis numa caixa, mas também podem ser comprados separadamente.

EXPOSIÇÃO

Divulgação

EXPOSIÇÃO
Tela de Rauschenberg: ponte
entre o expressionismo e a arte pop

ROBERT RAUSCHENBERG (a partir de terça-feira no
Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo)
Nascido no Texas em 1925, Rauschenberg só conheceu um museu aos 19 anos, quando servia no Exército, na Califórnia. Decidido então a se tornar artista, estudou em escolas nos Estados Unidos e na França – e, no fim dos anos 50, emergiu na linha de frente da geração que colocaria seu país na vanguarda das artes (papel que, até o modernismo, coube à Europa). Como se constata nesta retrospectiva, sua obra estabelece a ligação entre o expressionismo abstrato de Jackson Pollock e a arte pop de Andy Warhol. Rauschenberg mesclou técnicas tradicionais a recursos como a serigrafia e incorporou às telas objetos cotidianos e imagens tiradas de jornais (como fotos da Guerra do Vietnã). Entre os 98 trabalhos na mostra, há desde litografias de seu período áureo, a década de 60, até obras do fim de sua vida. Rauschenberg morreu em 2008, aos 82 anos, como um dos mais valorizados
artistas vivos.

LIVRO

TALVEZ UMA HISTÓRIA DE AMOR, de Martin Page (tradução de Bernardo Ajzenberg; Rocco; 160 páginas; 29 reais)
O francês Martin Page, de 34 anos, é autor de Como Me Tornei Estúpido,divertido (ainda que um tanto ingênuo) romance sobre um intelectual parisiense que conclui que a inteligência só lhe traz infelicidade – e decide ficar burro. EmTalvez uma História de Amor, o protagonista é mais uma vez uma figura deslocada e solitária: o publicitário Virgile, que mora em um bairro decadente de Paris e se mantém a distância de qualquer vida social. Certo dia, ao chegar em casa do trabalho, ele ouve o recado que Clara lhe deixou na secretária eletrônica, rompendo definitivamente o namoro. O problema é que Virgile não tem namorada e não conhece nenhuma mulher chamada Clara. Ele chega a imaginar que sofre de alguma forma de amnésia. E, mesmo sem saber quem é a mulher da mensagem, decide que vai encontrá-la para reatar o namoro – o que o lança em um imprevisível roteiro de comédia romântica.

DISCOS

Even Agostini/AP

THE ETERNAL, Sonic Youth (Lab 344)
No início da década de 80, os músicos do Sonic Youth eram os imperadores do barulho. Faziam discos experimentais, com tanta distorção nas guitarras que às vezes era difícil perceber a melodia.Daydream Nation, de 1988, inaugurou uma nova fase do grupo americano, mais pop (ainda que o pop do Sonic Youth fosse bem mais ousado do que aquele produzido por bandas da mesma geração). The Eternal, 16º álbum do quinteto, reúne o melhor desses dois mundos. Tem seu caráter marginal, com as guitarras que apitam no volume máximo e os gritos lancinantes da baixista e vocalista Kim Gordon, mas também traz uma faceta acessível. Em diversas faixas, os membros da banda cantam em uníssono – justo eles, reis do desencontro vocal. Antenna, uma das canções mais pegajosas da carreira do quinteto, e o rock What We Know têm até apelo radiofônico.

DISCO
Kim Gordon, do Sonic Youth:
pop radiofônico, mas com gritaria
e distorção

Tim Mosenfelder/Getty Images

JUKEBOX, Cat Power (Lab 344)
Há duas maneiras de gravar um disco de covers. A primeira é a escola Emmerson Nogueira: registra-se a canção com fidelidade absoluta ao original, sem um pingo de ousadia. Na segunda, o intérprete muda andamentos, adiciona vocais, subverte arranjos – e se apropria da composição. Esse é o caminho da cantora americana Cat Power. Jukebox, disco que ela lançou em 2008 e só agora chega ao Brasil, traz versões pessoais para sucessos consagrados por Frank Sinatra, Bob Dylan, James Brown, Billie Holiday e Joni Mitchell. I Believe in You, de Dylan, e Don’t Explain, preciosidade do repertório de Billie, até soam próximas às originais. Mas New York perdeu o tom triunfal da conhecida versão de Sinatra e ganhou uma interpretação caótica – como se Cat quisesse expor, através da sua voz, a agitação e o caos da cidade americana.

DISCO
Cat Power: a cantora
se apropria das músicas
que interpreta


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