e realismo
Em contraste agudo com
o fausto de sua posse e a arrogância
do governo anterior, Obama fala
do "medo do declínio" dos
EUA, manda uma mensagem de paz
e tolerância ao mundo
e sepulta a era Bush
André
Petry, de Washington
Charles Dharapak/AP |
NADA |
Num evento de dimensão planetária, o primeiro presidente-celebridade da política mundial assumiu o comando da maior potência da história da humanidade – eis a sucessão de superlativos com que se pode resumir
a posse de Barack Hussein Obama, na terça-feira passada, em Washington.
Tudo esteve perfeito para uma solenidade triunfal. O cenário era imperial,
com as bandeiras americanas desfraldadas ao longo das delgadas colunas coríntias
e o palco esparramado sob a vigilância da imponente cúpula do Capitólio.
Soaram os clarins, rufaram os tambores e, diante de 2 milhões de pessoas,
surgiu Barack Obama – e começou um surpreendente contraste. Obama
prestou juramento, tropeçou nas palavras e, durante dezoito minutos, sem
nenhum fausto e nenhuma pompa, fez um discurso admirável pela humildade
e pelo realismo. Disse que "o mundo mudou, e nós temos de mudar com
ele", falou do "medo persistente de que o declínio dos Estados
Unidos seja inevitável", sublinhou a gravidade da crise econômica
e, claro, fez o que o planeta vinha esperando com ansiedade: anunciou o fim das
políticas de George W. Bush, sentado a poucos metros dali.
Desde
a posse de Franklin Roosevelt, em 1933, um presidente não assumia rompendo
tão abertamente com o antecessor. Seguindo a melhor etiqueta política,
Obama agradeceu a Bush pela "generosidade e cooperação"
na transição e não mencionou seu nome nas críticas,
mas deixou evidente o tom de ruptura. Denunciou que o país não se
preparara para "uma nova era", disse que era "falsa a escolha"
entre a segurança contra o terrorismo e os ideais de liberdade e respeito
aos direitos humanos e pediu o começo do "trabalho de reconstruir
a América". Dirigindo-se à audiência mundial, mandou
uma mensagem de paz e tolerância, incluindo "o mundo islâmico".
Não levantou a massa em nenhum instante, não se empenhou em criar
uma frase lapidar para esculpir em mármore, mas deixou seu recado. Nos
primeiros dias de trabalho, aí, sim, empenhou-se para instalar seu novo
tom na Casa Branca. Mandou fechar as prisões secretas da CIA, entre elas
Guantánamo, anunciou o fim da tortura e ordenou a divulgação
de informações que o governo anterior mantinha sob sigilo. "Já
tivemos segredos demais nesta cidade", disse. E reafirmou que seu governo
se guiará "pela transparência e pelas leis". Nada mais
anti-Bush.
Pyasuyoshi Chiba/AFP |
COISA |
Saiu
tudo bonito e harmônico, o mundo inteiro viu e aplaudiu a posse e sua equipe
tem sido elogiada. Entre os principais auxiliares, terá um Nobel de Física
de origem asiática (Steven Chu, de Energia), uma solteirona que escalou
o Kilimanjaro (Janet Napolitano, de Segurança Interna), um ex-jogador de
basquete profissional na Austrália (Arne Duncan, de Educação,
1,95 de altura) e um ministro casado com uma das mais celebradas lobistas de Washington
(Tom Daschle, da Saúde), além do ineditismo de uma ex-primeira-dama
(Hillary Clinton, secretária de Estado). Tudo somado, ficou a impressão
de que, pela primeira vez em anos, os Estados Unidos e o resto do planeta entraram
em sintonia: todos queriam Obama. A sintonia, porém, é um pouco
mais precária do que parece. Levantando-se a primeira camada dessa comunhão
universal, percebe-se que para o mundo a singularidade de Obama está em
ser o primeiro presidente negro dos Estados Unidos e um político contrário
ao bushismo. Nos Estados Unidos, ele não é apenas isso e, se fosse,
é possível que não tivesse sido eleito (veja
o quadro).
O que mais provocou
a simpatia mundial por Obama, conforme se lê nas pesquisas feitas em dezenas
de países, é um conjunto de características para as quais
Obama jamais chamou atenção porque espanta o voto do americano médio.
A saber: sua negritude, sua urbanidade, seu traquejo político, sua formação
acadêmica de elite. As razões: os negros são minoria no eleitorado
e o americano comum tende a valorizar mais o político com apego ao campo
do que à cidade, tem aversão à política tradicional
e desconfia que a elite formada nas melhores universidades do país vive
numa fantasia descolada da "América real". Vitorioso nas urnas
mais como fenômeno social do que como estrela política, Obama teve
a imensa vantagem de conjugar o que há de mais antigo na política
com o que existe de mais moderno: carisma e internet. A liderança carismática
apareceu "em todas as épocas e em todos os lugares", conforme
ensina seu melhor tradutor, o sociólogo alemão Max Weber (1864-1920),
mas jamais se sustentou a si mesma. Ou seja: líder carismático é
bom de largada, mas ruim de chegada.
Obama,
como qualquer líder carismático num regime democrático hoje
em dia, não tem como governar confiando apenas em seu magnetismo pessoal
e seu poder de galvanizar a atenção e mesmerizar as massas. Será
preciso abrir a loja todos os dias de manhã e vender. Para isso, contou
na campanha, e continua contando no governo, com o uso inovador que tem feito
da internet, por meio da qual formou uma rede de militantes e contribuintes que
pôde, e ainda pode, ser acionada a qualquer hora, em qualquer lugar e a
custo zero. O alcance disso é tal que pode mudar o jeito de fazer política
e de governar nos EUA e no mundo. Na campanha, Obama colocava vídeos no
YouTube para conversar com seu público. Seu porta-voz, Robert Gibbs, que
agora fala com jornalistas do púlpito na Casa Branca, respondia às
questões da imprensa por meio de um site. Antes de assumir, Obama disse
que planejava seguir colocando vídeos no YouTube com economistas falando
sobre a crise para o americano entender o que se passa.
Na
quinta-feira passada, em seu segundo dia de Casa Branca, Obama mandou o primeiro
e-mail como presidente para sua rede cibernética. O remetente era "presidente
Barack Obama". No assunto, "obrigado". No corpo do e-mail, Obama
agradece a presença em sua posse, afirmando que segue contando com o destinatário
para "manter vivo o espírito de unidade", e oferece um endereço
eletrônico – www.pic2009.org/whitehouse – no qual é possível
conhecer seus "planos para mudar a América" e saber como participar
do "trabalho que temos pela frente". É o seu diálogo direto
com as massas já como presidente, sem utilizar cadeia nacional de rádio
ou televisão, sem falar em programa presidencial – e sem despertar
nos adversários republicanos a suspeita de que pode estar fazendo uso abusivo
do cargo. Em regimes instáveis, o carisma associado à tecnologia
pode ser um perigo, já que dispensa a intermediação da imprensa,
do Congresso, das instituições. Nos Estados Unidos, pela solidez
de suas instituições, a ascensão de Obama, o negro cibernético
carismático que se tornou o homem mais poderoso do mundo, tem sido vista
com um misto de curiosidade e de prenúncio de uma nova era no modo de exercer
o poder. Que seja, como disse Obama no discurso, para que "todos possam buscar
o máximo de felicidade".
==
O
presidente PowerPoint
O discurso
de posse de Obama foi arriscadamente
didático, rompendo uma tradição
em que a retórica
vem sempre associada à grandeza
Corbis/Latinstock |
SEM PERGUNTAS Mais perigosos mas menos complexos do que os de Obama, os desafios enxergados por John Kennedy aparecem no discurso |
Chegará
o dia em que, no lugar de discurso, o presidente eleito dos Estados Unidos fará
uma apresentação em PowerPoint? Para quem acabou de regressar de
Saturno, PowerPoint é o programa de computador da Microsoft usado tão
intensamente em empresas e escolas para expor projetos que parece estar atingindo
o ponto da saturação. Ninguém consegue mostrar carisma, inspirar
ou comover via Powerpoint – e metade do sucesso de um discurso presidencial
é justamente tocar as cordas da emoção como atalho para atingir
a razão das pessoas. É? Pelo menos era assim até a posse
de Barack Obama na semana passada. Seu discurso foi – para alguns premeditadamente,
para outros por carência de recursos de oratória – o mais adaptável
ao Powerpoint entre todas as falas dos presidentes que o precederam.
Para
aqueles que viram em sua eleição e posse o começo de uma
"nova era" ou "a inauguração do século XXI",
o discurso de posse de Obama foi muito sóbrio, quase pessimista de tão
realista. Mas ele tinha suas razões para não tentar ombrear em retórica
com os presidentes anteriores. A situação que o espera exigirá
mais da cabeça e da frieza das decisões do que do poder de incendiar
as massas com palavras. Fala-se aqui da crise econômica que estourou no
fim do ano passado e que está em pleno curso destruindo riqueza, desempregando
milhares de americanos a cada semana e espalhando descrença por todos os
lados. Obama deixou claro que não minimiza o tamanho da crise. Ao contrário,
ele a vê ainda mais aterrorizante do que a maioria dos americanos. Como
metáfora da situação atual, ele foi buscar um discurso do
patriota Thomas Paine mandado ler pelo general George Washington, que viria a
ser o primeiro presidente americano, quando os soldados do Exército continental
estavam descalços, famintos, mas se recuperaram e venceram os ingleses
em Trenton: "Que isso repercuta pela posteridade (...) No mais profundo inverno,
quando apenas a esperança e a virtude conseguiam sobreviver (...), a cidade
e o país, alarmados pelo inimigo comum, se levantaram para enfrentá-lo".
Ante os gritos de "Liberdade! Liberdade!" dos oficiais, os soldados
respondiam "Comida, comida". Recuperaram-se quando o bife chegou. Foi
um episódio da guerra de libertação americana em que o patriotismo,
a superioridade moral, a retórica e o carisma dos líderes dos insurgentes
pareceram insuficientes para motivar os soldados a suportar as privações
de uma guerra desigual sob um inverno inclemente. Talvez a escolha retórica
de Obama no discurso de posse seja reflexo de um momento – se vier a faltar
bife na mesa dos americanos – em que só palavras valem pouco.
"A
capacidade de articular a visão de um futuro brilhante em meio ao sofrimento
presente é a condição mínima básica de um líder
que aspira atingir a grandeza mostrando-se carismático", diz Cynthia
Emrich, uma das maiores estudiosas da retórica dos presidentes americanos.
Que Obama tenha renunciado a esse poder das palavras no discurso de posse diz
muito sobre ele e sobre o momento que os Estados Unidos vivem. Dessa revelação
nem ele escapou, como se vê. Outros presidentes dos Estados Unidos também
foram bastante transparentes no discurso de posse a respeito de como se enxergavam,
ao mundo e ao seu país. Um dos mais célebres desses discursos são
os dez minutos da fala de John Kennedy no dia de sua posse, em 20 de janeiro de
1961. No auge da Guerra Fria, com o mundo bipartido e nuclearmente equilibrado
entre capitalismo (Estados Unidos) e comunismo (União Soviética),
o discurso de Kennedy, não por acaso, usa a expressão "ambos
os lados" oito vezes. É a expressão mais usada, empatada com
"mundo". Para motivar uma nação, que ele via anestesiada
depois de oito anos de governo republicano de Dwight Eisenhower, Kennedy se valeu
da famosa frase: "Não pergunte o que o seu país pode fazer
por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país".
Com Guerra Fria e tudo, os desafios enfrentados por Kennedy parecem, se não
em volume, mas em complexidade, mais fáceis de explicar e enfrentar com
retórica do que aqueles que a crise colocou no colo de Obama. Seu discurso
sóbrio é uma mostra de que ele entendeu bem isso.
Michelle
entra na dança
Na posse, a
primeira-dama mostra que gosta de cores,
gosta de brilhos e gosta de novidades.
Nem sempre
dá certo, mas promete fortes emoções
Gary Hershorn/Reuters |
SORRISOS |
Eles são belos, esbeltos
e dotados daquele sorriso que faz a fama dos bons consultórios
dentários. Quem não sorriu de volta ao ver Michelle
e Barack Obama, exultantes e rodopiantes, na noite da posse?
Anotadas as dimensões impressionantes do momento e
registrados os primeiros e significativos passos do novo governo,
já existe material suficiente para um outro balanço:
como a nova primeira-dama dos Estados Unidos conseguiu transpor
um dos aspectos mais potencialmente explosivos – o figurino
do dia da posse e dos imediatamente anteriores e posteriores,
com frio abaixo de zero nas muitas horas passadas ao ar livre
e nada menos que dez bailes em sequência. Com acertos
e erros, estes contrabalançados pela presença
poderosa dessa mulher de 45 anos, altura de modelo e porte
à prova até de combinações esdrúxulas
como o verde-e-amarelo das cerimônias diurnas. No ápice
da festa, a aparição no primeiro baile, envergou
com garbo digno de tapete vermelho das festas de Hollywood
o longo branco de um ombro só e com ele deu uns passinhos
com o marido ao som de Beyoncé, ao vivo, muitas vezes
segurando a saia para não tropeçar, mas vá
lá – perdoa-se o gesto a quem dança num
palco, perante uma multidão embasbacada. A ambos, Michelle
e multidão, Obama fez média. "Minha mulher
não é linda?", perguntou. Assentimento
geral.
O governo Obama pode
não ter muitos nomes novos (um bocado de Clinton, um tantinho de Bush),
mas Michelle definitivamente está disposta a experimentar mais em matéria
de estilo. O vestido branco de chiffon com aplicações de pequenas
flores de organza é do até a semana passada desconhecido Jason Wu,
chinês de Taiwan radicado em Nova York, de apenas 26 anos e cara de bebê.
Como a idade indica, está mal começando na carreira – nota-se
pelo acabamento e pela alça em posição algo estranha, disseram
os críticos. Brincos, pulseiras e anelão, todos emprestados pela
butique de luxo Ikram, de Chicago, cuja dona é amiga do casal Obama, são
obra da joalheira californiana Loree Rodkin, que costuma fazer peças grandes,
cravejadas de brilhantes. Como as atrizes famosas, Michelle teve variedade de
opções. "Fiz o vestido em novembro e fui entregá-lo
pessoalmente em Chicago. Não queria que ninguém encostasse a mão
nele. Mas só soube que tinha sido escolhido quando vi na televisão,
como todo mundo", contou Wu, extasiado, em uma das dezenas de entrevistas
que deu no dia seguinte. "A única orientação que recebi
foi que o vestido tinha de ter brilho, e acho que consegui. Coloquei um milhão
de cristais." Perfeitamente aceitável, e até desejável,
num vestido de noite e altamente discutível na roupa diurna, de Isabel
Toledo, estilista de origem cubana que contrariou seus instintos vanguardistas
e fez um conjunto pesado e matronal. Como se diz no mundo da moda, tinha informação
demais: vestido e casaco de renda de lã em tom amarelo-limão, com
fundo intensamente brilhante; laçarote, echarpe, casaquinho e forro adicional
de lã , bom para enfrentar o frio de 3 graus abaixo de zero e ruim em matéria
de engordar a silhueta. Mais sapatos e luvas e tons diferentes de verde, brincos
de brilhante e um grande broche antigo de strass usado junto ao pescoço.
O vestido longo de Jason Wu ressaltou o que Michelle tem de mais bonito, os ombros
e braços bem torneados, e lhe conferiu um ar juvenil. O conjunto Isabel
Toledo fez o oposto, ampliando o volume dos quadris.
Fotos Timothy A.Clary/AFP, Mandel Ngan/AFP, Jeff Christensen/AP, Gabriel B.Tait/Landov, Doug Mills/AFP, Saul Loeb/AFP e Kevin Lamarque/Reuters |
CONVENCIONAL, |
"Ela
é uma mulher muito bonita, de porte elegante. Para a posse, fiz um visual
bem clássico", contou a VEJA Ingrid Grimes-Myles, maquiadora de Michelle
há cinco anos. Ingrid, que mora em Chicago e não pretende se mudar
para Washington ("Vou ficar indo e vindo"), dá detalhes: "Fiz
uma maquiagem clean, mas glamourosa, com batom cor de boca e gloss. E longos e
bastos cílios postiços, que ela não usa todo dia, só
em ocasiões especiais. Nas meninas, apliquei apenas um pouco de gloss".
Ingrid conta que ensinou a cliente famosa a se maquiar sozinha ("Ela se vira
muito bem") e que, vez por outra, nestes últimos dois anos, foi chamada
para maquiar Obama antes de algum programa de TV, "mas ele não precisa
de quase nada". Também o cabeleireiro Michael "Rahni" Flowers,
que cuida das madeixas de Michelle há mais de vinte anos, passou boa parte
da semana em Washington. "Estive na Casa Branca. Parece um museu", suspirou
a VEJA. Flowers, que vive visitando Rio e Bahia, diz que Michelle faz relaxamento
a cada cinco ou seis semanas e escova uma vez por semana ("Agora, vai ter
de ser todo dia, ou pe-lo menos dia sim, dia não"), já usou
tintura, embora tenha "pouquíssimo cabelo branco", e se precisar
sabe se virar com o secador. "Faço o cabelo dela, da mãe dela
e de outros parentes", informa.
Natural
da gélida Chicago, onde o frio que fez em Washington na semana passada
é fichinha, Michelle sabe usar bem o arsenal habitual de inverno –
casacão, cachecol, luvas. Alguns de seus melhores momentos na semana passada
foram com esse figurino. Em duas ocasiões ao ar livre no domingo, usou
Narciso Rodriguez, outro estilista de raízes cubanas, primeiro num casaco
fechado azul (e luvas roxas), depois num conjunto bege cuja seriedade amenizou
com blusa de seda preta com detalhes no peito e grandes brincos de diamantes de
17 000 dólares (Loree Rodkin novamente). Antes, no trem em que o
casal chegou a Washington, usou calça comprida bem justa, botas baixas
e um casacão da francesa Sonia Rykiel. Em evento informal na segunda-feira,
contrabalançou as grifes mais importantes com um modelo simples de J.Crew,
uma rede de lojas de preços médios que desde já deveria erigir
um monumento à nova primeira-dama: em tempo de crise brava, ela usou roupas
da marca mais de uma vez. Também da J.Crew vieram os graciosos e coloridos
casaquinhos usados pelas filhas do casal Obama, Malia (pronuncia-se Malía)
e Sasha. Já como moradora da Casa Branca, Michelle ressurgiu na quarta-feira
no traje mais controvertido da semana: um vestido do texano Tracy Feith, estilista-surfista
conhecido pelas estampas chamativas, como bem se pode perceber. Como o marido
no campo político, Michelle enfrenta expectativas absurdas em matéria
de estilo e comportamento. Desde já, porém, ficou claro que recuperou
uma sensação quase esquecida em se tratando de primeiras-damas americanas:
a de que, no quesito figurino, cada ocasião será uma sensação.
E Obama? Bem, o presidente confirmou o que já se sabia: que se veste bem,
fala bem e fotografa bem. Porém, dançando, não passa de sofrível.
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