Entrevista:O Estado inteligente
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quarta-feira, janeiro 07, 2009
Momento indefinido na aliança lulista Rosângela Bittar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem passado a seus interlocutores políticos dois sinais sobre o que lhe vai à mente com relação à sucessão presidencial, neste momento. O primeiro é que a candidatura da ministra Dilma Rousseff à sua sucessão é para valer e já segue uma estratégia de marketing adequadamente preparada para uma candidatura com as características da indicada para a chefe da Casa Civil. O segundo, e sobre esse tem sido mais direto, é que, no primeiro turno, quer os aliados todos juntos.
Lula disse a pelo menos dois partidos da base parlamentar que lhe dá apoio que, ao contrário do que defendem alguns cientistas políticos e teóricos da política em geral, o bloco de apoio ao seu governo não pode estar dividido na primeira etapa da disputa.
Um dos interlocutores do presidente neste assunto foi o senador do Distrito Federal, Cristovam Buarque. Cristovam disse a ele que pensava ser candidato a presidente, de novo, se o PDT, seu partido, quisesse. O senador teria reconhecido ao presidente que não chegaria a dois dígitos na preferência do eleitorado, mas, com certeza, admitiu, passaria dos 2,5% que computou em campanha anterior. Com esta adesão, poderia deixar sua marca no país. Uma marca que ainda sonha deixar e é a mesma cuja difusão iniciou em todas as disputas de que participou: a de defender uma mudança de rumos do país pela Educação.
Na conversa com o presidente, o senador lembrou, a propósito da crise mundial que atingiu o Brasil, que mais do que correr para, com uma pá, tapar buracos, com políticas de emergência de cuja eficácia não se tem certeza, o governo deveria usar uma bússola, para mudar de rumos.
Diante da insistência na tese de que, eleitoralmente, convém apresentar mais de um candidato entre os aliados, para pelo menos garantir a participação de um deles no segundo turno, Lula voltou a defender a união em torno de apenas um, já na primeira etapa, mas sem detalhar muito suas razões.
O princípio que o presidente Lula prefere adotar neste momento já foi transmitido ao ex-ministro e deputado Ciro Gomes, outro potencial candidato à sua sucessão, também do bloquinho de esquerda da base governista, candidato do PSB a presidente da República. E está sendo colocado em prática também na sucessão das presidências da Câmara e do Senado, em que Lula está convocando os partidos aliados a apoiarem um só candidato, e também aí está minando as pretensões do bloquinho.
O que intriga os partidos aliados em que há candidatos naturais e competitivos à sucessão de Lula, é a razão que estaria motivando o presidente a fazer a opção por uma única candidatura do grupo já no primeiro turno.
Uma hipótese de explicação seria o temor de que a candidata do PT, Dilma Rousseff, ou outro, caso a aposta definida hoje não prevaleça em 2010, não chegue ao segundo turno. Mas este seria, segundo os contrários à idéia, um temor infundado, dada a sólida plataforma de lançamento em preparação há dois anos.
Analistas de grupos favoráveis à tese da união no primeiro turno, porém, crêem que a precaução é necessária. Cristóvam, pelo PDT, não representaria perigo para a candidatura do PT, mas Ciro, com certeza, levaria risco à empreitada. Ciro Gomes poderia chegar ao segundo turno na frente da candidata in pectore.
E nos sinais que vem emitindo, o presidente não considera, também, os presidenciáveis do bloquinho nas suas conjecturas sobre a candidatura a vice na chapa do PT. O vice de Dilma seria da aliança governistas, mas, para o presidente, viria do PMDB.
Os partidos do bloquinho ainda não aderiram oficialmente à estratégia que o presidente Lula vem expondo, mas estão topando conversar. Até porque, como fato consumado, há neste momento a candidatura da ministra Dilma. A função de vice nesta chapa, acreditam, ainda é negociável. Como também o lançamento de outras candidaturas.
Escândalo Soberano
Nenhum contrabando do recesso em qualquer fim de ano foi mais feio, até hoje, do que o promovido pelo governo com o fundo soberano. Neste assunto, a Presidência, que editou nova medida provisória para anular a lei aprovada pelo Congresso e a publicou, para entrar em vigor, no mesmo Diário Oficial que apresentou a lei sancionada, foi campeã na desmoralização do Congresso, no desprezo às instituições e no desrespeito ao público que reconhece os diferentes poderes da República.
Num misto de arrogância e desfaçatez, o governo praticou mais um abuso da utilização de medida provisória, como sempre argumentando com razões políticas e fugindo do conteúdo do seu gesto. Quem se opõe ao seu ato de vontade, diz, está contra o país. E saiu do episódio com a cara de quem levou uma vantagem que lhe era devida. A legislação que logrou a seu favor com a nova MP é ainda mais proveitosa do que a original enviada ao Congresso
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