Entrevista:O Estado inteligente

sábado, junho 06, 2009

VEJA Recomenda e Livros mais vendidos


DVDs

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Os Invencíveis: depois do faroeste-espaguete, surge 
o faroeste-lámen

OS INVENCÍVEIS (The Good, the Bad and the Weird, Coreia do Sul, 2008. Califórnia)

• Na tradição sempre audaz (e meio doida) do moderno cinema sul-coreano, o diretor Kim Ji-woon faz aqui uma criativa homenagem aos faroestes-espaguete – algo assim como um faroeste-lámen. Na Manchúria dos anos 40, três renegados disputam um mapa de tesouro, em cujo encalço estão também forças chinesas e japonesas. Da mesma forma que outros bons cineastas coreanos, Ji-woon é um virtuose da ação; chega a sustentar tiroteios que se estendem por quase vinte minutos, sem se repetir nem cansar. Mas, também como eles, tem uma angústia primordial a exprimir com todo esse movimento: o mal-estar por um país tantas vezes ocupado e há tanto tempo dividido. O resultado, como em outros ótimos títulos vindos da Coreia do Sul (por exemplo, O Hospedeiro), é um híbrido instigante de entretenimento e cinema autoral.

 

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Diana Krall e seus músicos no Rio: um gostoso conservadorismo

LIVE IN RIO, Diana Krall (ST2)

• A cantora e pianista canadense Diana Krall não é uma artista ousada. Não se arrisca a gravar novos compositores ou a dar sua versão para canções pop. Gosta mesmo é de revisitar os standards do jazz. Mas Diana trata esse repertório com tanto esmero que não há como não se encantar com suas interpretações. Em Live in Rio, gravado na capital carioca no fim do ano passado, ela celebra seu caso de amor com a bossa nova, que jura ouvir desde que era pequena. Diana interpreta So Nice (Samba de Verão, de Marcos Valle) e Quiet Nights (Corcovado, de Tom Jobim) com a mesma reverência que dedica a clássicos da canção americana como Cheek to Cheek, de Irving Berlin. Como extra, o DVD traz um documentário com as andanças de Diana no Rio de Janeiro e um bate-papo com artistas da bossa nova.

 

LIVROS

O MAIOR DIA DA HISTÓRIA, de Nicholas Best (tradução de Patricia de Queiroz Zimbres; Paz e Terra; 328 páginas; 59 reais)

• Onze mil homens morreram em combate na Europa no dia 11 de novembro de 1918 – por ironia trágica, a data em que o armistício que deu fim à I Guerra Mundial foi assinado, em um vagão de trem em Rethondes, na França. O jornalista, crítico literário e historiador britânico Nicholas Best compôs uma envolvente crônica da última semana do conflito, tal como foi vivida pelos líderes que negociaram a paz – e pelos soldados nas trincheiras. Best relata ainda como alguns personagens célebres receberam o armistício. O escritor francês Marcel Proust achou que as comemorações de rua em Paris eram um desrespeito à memória dos mortos, e o futuro presidente americano Harry Truman, então apenas um capitão de artilharia, tentava dormir no seu acampamento na França – mas a festa dos soldados não o deixava pregar o olho. Leia trecho.

 

Ulf Andersen/Getty Images


Italo Calvino: ensaios sobre engajamento, Groucho Marx e palavrões

ASSUNTO ENCERRADO, de Italo Calvino (tradução de Roberta Barni; Companhia das Letras; 384 páginas; 49,50 reais)

• Em livros como O Cavaleiro Inexistente e As Cidades Invisíveis, o escritor italiano Italo Calvino (1923-1985) explorava as consequências lógicas de premissas fantasiosas, absurdas. Essa combinação resultava em uma obra ficcional única, ao mesmo tempo cerebral e acessível. Seus ensaios também promovem esse tipo de festa do intelecto, como prova esta coletânea de textos sobre literatura e crítica. Cobrindo o período de 1955 a 1978, o livro documenta a evolução intelectual do autor. De início um comunista preocupado com o engajamento intelectual, Calvino se converteria em um crítico da linguagem, capaz de paralelos inusitados entre o comediante Groucho Marx e o escritor Vladimir Nabokov, ou de observações agudas sobre o caráter repressivo e moralista dos palavrões. Leia trecho.


A BIBLIOTECA ESQUECIDA DE HITLER,
 de Timothy W. Ryback (tradução de Ivo Korytowski; Companhia das Letras; 336 páginas; 46 reais)

• Dividida entre Munique, Berlim e o refúgio de Obersalzberg, nos Alpes bávaros, a coleção de livros de Adolf Hitler chegou a ter 16 000 volumes. O líder nazista era um leitor voraz – dizia ler um livro por noite – e eclético. Frequentava tanto as tragédias de Shakespeare quanto os romances de aventura de Karl May. Tinha um gosto especial por obras de ocultismo – e, claro, por panfletos antissemitas, como O Judeu Internacional, do americano Henry Ford. O historiador americano Timothy Ryback estudou detidamente os livros que restaram da biblioteca do tirano, divididos principalmente entre a Biblioteca do Congresso, em Washington, e a Universidade Brown. Sua pesquisa revela um instantâneo inusitado da personalidade até hoje indecifrável de um dos maiores genocidas do século XX. Leia trecho.

 

Cinemateca VEJA

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, nesta semana: Bette Davis brilha como uma atriz no fim da fama em A Malvada (leia a crítica).
Nos demais estados, nesta semana:A Cor Púrpura, primeira incursão de Steven Spielberg no drama (leia a crítica).

 

Como comprar a Cinemateca VEJA

Em bancas, livrarias e redes de supermercados, a 13,90 reais o 
exemplar avulso. Para assinar, ligue 3347-2180 (Grande São Paulo)
ou 0800-775-3180 (outras localidades), de segunda a sexta-feira, 
das 8 às 22 horas. Pela internet, acesse www.assineabril.com

 

 

 



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B] há quantas semanas o livro aparece na lista
#] semanas não consecutivas

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