Recarga sem fio
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Num mundo em que tudo está se tornando sem fio, é de admirar que a maioria dos aparelhos ainda precise de carregadores ligados a tomadas para alimentar suas baterias. O WildCharger, dispositivo fabricado pela empresa americana WildCharge, carrega celulares e iPods sem usar fios. Basta colocar os aparelhos sobre a plataforma do WildCharger. A carga flui através de pequenos adaptadores instalados nos celulares e iPods e não demora mais do que quando se carregam os aparelhos de forma convencional. A propósito, não há risco de tomar choques com a plataforma do WildCharger. O dispositivo é vendido por 60 dólares, sem os adaptadores.
A reinvenção do celular
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O iPhone inaugurou uma nova era na telefonia móvel, promovendo uma corrida dos grandes fabricantes de celulares para introduzir os conceitos inovadores do aparelho em seus modelos. O mais sensacional no iPhone é a tela sensível ao toque. Nem mesmo o fato de o aparelho funcionar somente com algumas operadoras de telefonia impediu que mais de 1,4 milhão de unidades fossem vendidas desde o lançamento, em junho. É uma pena que, por enquanto, o Brasil ainda não esteja nos planos da Apple para o lançamento do iPhone. Nos Estados Unidos, ele custa 399 dólares.
Será que agora vai?
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O Kindle, lançado pela Amazon, pode ser o primeiro aparelho para leitura de textos em formato digital a conquistar os consumidores. A Sony já lançou duas versões desse tipo de equipamento, chamado de e-reader, e não conseguiu emplacá-las. A seu favor, o Kindle conta com duas armas. Primeira, uma vasta oferta de títulos – mais de 90 000 livros eletrônicos oferecidos pela própria Amazon. Segunda, o Kindle não precisa estar ligado a um computador para baixar livros digitais. O aparelho se conecta com uma rede Evdo, semelhante à usada pelos celulares. O serviço de conexão é gratuito e os livros custam entre 1 e 10 dólares. Preço do aparelho: 399 dólares.
Campeão de velocidade
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O novo processador da Intel é o mais compacto e poderoso já produzido comercialmente. Possui cerca de 200 milhões de transistores em cada um dos seus núcleos, o dobro de seu antecessor na linha de produção da empresa. Além de permitir mais velocidade de processamento, o novo chip tem uma vantagem extra: consome menos energia. Para criá-lo, a Intel usou novos materiais que diminuem o vazamento de eletricidade entre um transistor e outro – um problema comum nos processadores.
Barry voa fora das telas
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A abelha eletrônica Barry, inspirada no desenho animado Bee Movie, usa asas para voar no lugar das hélices e dos motores que equipam os brinquedos voadores convencionais. Construída com materiais superleves e resistentes pela WowWee Robotics, ela é impulsionada por micromotores elétricos. O corpo é feito de espuma, para absorver impactos e proteger os sensores do brinquedo. Barry voa tanto em espaços fechados quanto em locais abertos, nos quais enfrenta heroicamente rajadas de vento. Os controles são simples, semelhantes aos de um videogame. A abelha eletrônica é barata em comparação com outros brinquedos controlados por rádio – custa 50 dólares.
Fininha e poderosa
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A tela da nova televisão da Sony, a XEL-1, tem somente 3 milímetros de espessura. O segredo está na tecnologia Oled, sigla em inglês para diodo orgânico emissor de luz, já usada em telas de celulares e câmeras digitais. Quando os diodos são estimulados por uma corrente elétrica, emitem a luz que forma a imagem na tela. A XEL-1 oferece maior resolução e cores mais vibrantes do que as tradicionais TVs de plasma e LCD, além de consumir menos energia. Por enquanto, o aparelho é produzido em um só tamanho – 11 polegadas – e tem o preço salgado de 1 800 dólares. Disponível apenas no Japão.
Próxima parada: Marte
Um dos obstáculos à realização de viagens espaciais tripuladas a Marte é a necessidade de levar grande quantidade de combustível para garantir a ida e a volta dos astronautas. A Nasa, agência espacial americana, desenvolve atualmente um foguete espacial movido a metano, substância abundante no espaço. A nave produzirá combustível em Marte para voltar. O metano é mais fácil de ser extraído e armazenado do que o hidrogênio e o oxigênio líquido, usados atualmente como combustível nos foguetes. O novo foguete já começou a ser testado no Deserto de Mojave, na Califórnia.
Mais leve, mais espaçoso, mais econômico
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O 787 Dreamliner, modelo da Boeing que começará a voar no fim de 2008, traz uma série de inovações tecnológicas que prometem mais conforto para os passageiros. Sua cabine tem janelas maiores e mais espaço para as pernas. Os níveis de umidade do ar na cabine são mais elevados, diminuindo os sintomas de náusea e mal-estar comuns em vôos de longa duração. O Dreamliner é o primeiro avião com metade da fuselagem construída em fibra de carbono, material mais leve e resistente do que o alumínio usado nas aeronaves convencionais. Com o peso reduzido e motores mais eficientes, ele deverá ser 20% mais econômico do que seus concorrentes.
O novo carro da era verde
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O Volt, da GM, funciona de forma diferente da maioria dos híbridos, que combinam um motor a combustão e um elétrico. O Volt roda com apenas um motor elétrico, cujas baterias são recarregadas numa tomada comum. O carro tem também um motor a combustão sob o capô, mas ele serve apenas para alimentar de energia o motor elétrico em percursos longos. Segundo a empresa, a economia que o Volt proporciona é equivalente à de um carro que rodasse 69 quilômetros com 1 litro de combustível. Com isso, o veículo superaria em muito as novas normas de consumo estabelecidas pelo governo dos Estados Unidos na semana passada. Até 2020, os carros americanos terão de cumprir a meta de rodar, em média, 15 quilômetros com 1 litro de combustível. O Volt está prometido para 2010.
Cenários virtuais feitos em casa
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Ambientes em três dimensões na internet são cada vez mais comuns. Agora, um novo software permite que cada um monte seus próprios cenários virtuais – aproveitando as fotos da última viagem de lazer, por exemplo. O Photosynth, da Microsoft, cruza as informações visuais de várias fotos do mesmo local, tiradas de diversos ângulos, e monta um ambiente em 3D. Os espaços em branco no cenário são preenchidos pelo software com imagens artificiais, baseadas nas imagens reais. Quem quiser pode obter na internet as fotos necessárias para criar os ambientes virtuais. O próprio Photosynth busca as imagens em sites como o Flickr, da Yahoo! A versão de testes já está disponível no site da Microsoft.