Tião Viana (PT), governador do Acre, sobre queixas contra a deportação de haitianos
POLÍCIA ACHA QUE ‘DG’ ESTAVA NA FESTA COM ‘PIT-BULL’
O dançarino Douglas Pereira, o “DG”, participava de um churrasco na favela, com outros moradores, incluindo “Pit-Bull”, um dos traficantes mais procurados, quando a PM – alertada por denúncia – chegou. A informação é de fontes da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Quem estava na festa fugiu como pôde. “DG” e um amigo tentaram pular para a laje de uma creche no meio do tiroteio. Atingido, “DG” bateu num muro e caiu na creche. O amigo se safou e foi embora.
A HORA DA FUGA
O tiroteio começou quando seguranças do traficante atiraram na PM para “fazer contenção” e possibilitar a fuga do “Pit-Bull”.
SEM TORTURA
A Polícia Civil também está convencida de que o dançarino “DG” não foi torturado, e que teria morrido em decorrência do tiro e da queda.
SEM SABER
Os PMs do tiroteio somente souberam no dia seguinte que havia baleados. Foram outros PMs que recolheram o corpo de “DG”.
AÇÃO POLÍTICA
Policiais suspeitam de que a mãe de “DG”, muito articulada, estaria sendo orientada para “desmoralizar a polícia” e o governo estadual.
PT ATÔNITO: JÁ NÃO HÁ SUBSTITUTOS PARA PADILHA
A direção nacional do PT e o ex-presidente Lula ficaram atônitos com a denúncia do suposto envolvimento do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha com o doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. É que já não há alternativas no PT para a eventual necessidade de substituí-lo na disputa pelo governo paulista. Lula, que inventou a candidatura Padilha, pediu tempo e calma à direção do PT.
FORA DE COMBATE
Os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Marta Suplicy (Cultura) já não podem disputar: perderam o prazo de desincompatibilização.
ENVOLVIMENTO
Padilha é acusado de indicar pessoa de confiança para dirigir empresa do esquema Yousseff-Vargas com interesses em seu ministério.
NEM PENSAR
Entre petistas ilustres de São Paulo fora da Papuda, a única alternativa que resta a Padilha é impensável para Lula e o PT: Eduardo Suplicy.
FEIRA SUECA
Os caças de combate Gripen, que o Brasil comprou da Suécia, podem vir sem vários componentes, sugere o presidente da empresa, Håkan Buskhe, ao jornal Svenska Dagbladet: ainda na fase de acordo, o governo Dilma pode cortar daqui e dali para economizar no contrato.
SEM VOZ, NEM VEZ
Membro do grupo do enrolado André Vargas (PR), o deputado Cândido Vaccarezza (SP) foi jogado para escanteio nas últimas reuniões da bancada do PT, antes mesmo de ter o nome envolvido no escândalo.
ESCOLHIDOS A DEDO
O líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), vai recrutar o deputado e promotor Carlos Sampaio (SP) para se juntar aos senadores Mário Couto (PA) e Alvaro Dias (PR) na CPI mista que investigará Petrobras.
NÃO É PIADA
Leitor do jornal Notícias, de Maputo, ficou preocupado com a vinda da polícia de Moçambique para ajudar na segurança da Copa: “deveriam ser treinados, eles não estão familiarizados com a violência do Brasil”.
CHAPA PURA
Com denúncias envolvendo o PT-PR, a oposição faz piada, dizendo que restará a Gleisi Hoffmann disputar o governo do Paraná com André Vargas de vice, e o pedófilo Eduardo Gaievski ao Senado.
NA FILA
Após lançar na terça (15) o governador Jackson Barreto à reeleição em Sergipe, o PMDB agora prepara o lançamento da candidatura do líder do governo, senador Eduardo Braga, ao governo do Amazonas.
FROTA JUDICIÁRIA
Diante da “situação irreversível”, o Conselho Nacional de Justiça recomendou cortar “gastos desnecessários” no Tribunal de Justiça do Paraná, que comprou 110 carros novos – 93 para desembargadores, cinco são Toyota Hilux. Aos juízes de primeiro grau, entregaram 23.
NÃO É NEM LOUCA
O deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), que acompanhou a entrega do Complexo Portuário Mirituba-Barcarena, afirmou que a presidente Dilma nem tocou no tema Petrobras: “Cairia a república de tanta vaia”.
SANTO HOMEM
Deus garantiu lugar para o papa Francisco no Céu, por ter fugido do assédio dos políticos brasileiros, no Vaticano.
PODER SEM PUDOR
FLORICULTURA POLÍTICA
Em 1978, o senador Agenor Maria rompeu politicamente com o líder potiguar Aluizio Alves. Mas o mundo dá voltas e, na disputa de 1982 pelo governo do Rio Grande do Norte, entre José Agripino e Aluizio Alves, Agenor preferiu ficar com o segundo. Um repórter de rádio em Mossoró tenta colocar Agenor Maria no canto da parede:
- O senhor vai votar em Aluizio, mesmo tendo dito que ele não é "flor que se cheire"?
O senador Agenor Maria, com verve peculiar, saiu-se assim:
- É, meu filho, realmente eu disse isso. Mas acontece que o outro candidato nem flor é...