Fotos divulgação/reprodução/Diário de S.Paulo/Ag. Globo |
Aberturas de reportagens: diversidade e análise |
Esta edição de VEJA traz um conjunto de assuntos que reafirmam o compromisso da revista de ir sempre além da súmula dos principais fatos da semana. Ela se constitui em uma amostra feliz do jornalismo que VEJA vem fazendo com sucesso crescente nos seus quarenta anos de existência, que serão completados em setembro. As tradicionais Páginas Amarelas trazem uma entrevista com a ex-secretária de Estado americana Madeleine Albright. Mostram uma mulher ativa e corajosa aos 70 anos, dona de opiniões desconcertantes sobre a política externa do governo de George W. Bush. Louise Wilson, outra mulher extraordinária em um campo de atividade totalmente diferente, a moda, é a personagem da seção Auto-retrato. "Quanto menos talentosos, mais eles se acham deuses", diz ela sobre os candidatos a estilista. VEJA ouviu também nesta semana um francês que faz a avaliação da sanidade financeira de grandes empresas em todo o mundo. Ele se chama Jérôme Cazes e dirige a Coface, a maior seguradora mundial de créditos comerciais. Seu diagnóstico da crise financeira global é alentador: "Metade dos financiamentos para o setor privado é feita entre empresas e não passa pelo sistema financeiro. O crédito não vai secar".
A presente edição traz também três reportagens especiais que refletem a visão de VEJA de que determinados assuntos, por sua complexidade, exigem análise, discussão e investigação mais profunda. A primeira, sobre a maldade tão cruamente mostrada nos recentes crimes de morte e tortura contra crianças no Brasil, desce aos abismos da alma humana em busca de explicações para o inexplicável. Outra revela como seis governadores estão renovando a gestão da coisa pública no país e, nesse trabalho, ajudando a construir o Brasil do futuro em uma feição bem diferente daquela gestada em Brasília. Uma terceira reportagem especial analisa o impacto do barateamento e popularização das tecnologias de localização via satélite, os GPS, pondo fim a uma das angústias mais duradouras da humanidade – a de saber onde se está e para onde se está indo. Boa leitura!