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FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
As declarações do diretor-geral da ANP sobre o potencial de reservas da Petrobras agitaram o mercado acionário em um dia que prometia ser de perdas e baixo volume de negócios.
As ações da Petrobras, que operavam em queda no início da tarde, rapidamente saíram do vermelho para assumirem a liderança das altas no dia. No fim dos negócios na Bovespa, as ações da petrolífera computavam valorizações expressivas de 7,67% (ordinárias) e 5,62% (preferenciais).
Além disso, os papéis foram responsáveis por 51% dos negócios realizados ontem, o que representou R$ 2,71 bilhões. Normalmente, as ações respondem por cerca de 15% das operações do pregão.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), responsável pela fiscalização do mercado brasileiro, criticou a atitude de Haroldo Lima e afirmou considerar "prejudicial a divulgação de informações sobre companhias abertas por pessoas que não façam parte da sua administração".
"Especialmente se forem informações com potencial de influenciar os preços das ações negociadas no mercado e a decisão dos investidores de comprar ou vender", afirmou a autarquia em nota.
Segundo a CVM, será analisada "detidamente" se haverá "outras providências a adotar".
Mesmo sem a confirmação do potencial das novas reservas, a Petrobras viu seu valor de mercado saltar aproximadamente R$ 26 bilhões apenas ontem -alcançando cerca de R$ 412 bilhões.
Analistas também não pouparam Lima de críticas. "A declaração foi inadequada. Não é competência da ANP divulgar isso. A Petrobras é uma empresa de capital aberto e deve seguir as regras do mercado", disse Eduardo Roche, gerente de análise do Modal Asset.
O caminho para as empresas de capital aberto divulgarem novidades que possam afetar o preço de suas ações é enviar um fato relevante (ou outro tipo de comunicado) à Bovespa e à CVM, normalmente enquanto a Bolsa estiver fechada.
O impacto da notícia no desempenho das ações da petrolífera pode ser facilmente constatado se for observada sua oscilação no dia. Antes das declarações, no início da tarde, as ações da companhia operavam em baixa, tendo registrado no pior momento do pregão quedas de 1,95% (preferencial) e 1,53% (ordinária).
Durante o pregão, a ação ordinária chegou a subir 10%.
Impacto imediato
"Foi lançada no meio do dia uma notícia muito favorável à companhia. Não tinha como esperar que isso não mexesse na cotação do papel. Isso deveria ter sido feito apenas após o fechamento do mercado", afirmou Fausto Gouveia, analista da corretora Alpes.
Em Nova York, a notícia também repercutiu. Os ADRs (recibos de ações de empresas estrangeiras) da Petrobras negociados na Bolsa de Nova York terminaram com alta de 8,27% (ON) e 6,41% (PN).
A Petrobras afirmou que "dados mais conclusivos" sobre as reservas devem ser conhecidos apenas depois de passadas "as demais fases do processo de avaliação", sendo informados ao mercado oportunamente.
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