Jornal do Brasil |
3/12/2007 |
Se o Brasil tivesse hoje um governo sem empatia com o ideário socialista e compromissado com um modelo autêntico de democracia, o 27 de novembro não teria passado em branco. Se o ministro da Defesa realmente estivesse apto a fazer um exame de situação e identificar a natureza e a direção de uma ameaça, as Forças Armadas se engalanariam para a cerimônia, e a ordem do dia alusiva à data seria mais ou menos nestes termos: Ministério da Defesa Gabinete do Ministro AS/AS Brasília, DF, 27 de novembro de 2007 ORDEM DO DIA n°....../2007 Para conhecimento das Forças Armadas e devidos fins, torno público o seguinte: 1 - Assunto Intentona Comunista de 1935. 2 - Alocução Há 72 anos, eclodia o mais sórdido, covarde, insidioso e sinistro episódio de nossa história: a Intentona Comunista. Em 27 de novembro de 1935, o Brasil esteve à beira do abismo medonho da doutrina espúria que nos condenaria à indigência de um regime que, em sua esteira, só deixou miséria, violência, escravidão e extermínio em massa. A conspiração infame foi planejada e dirigida pela 3ª Internacional Socialista, cuja comissão executiva contava com a presença de Luiz Carlos Prestes, um assalariado dos soviéticos que jamais desempenhou qualquer outra atividade remunerada depois que desertou do Exército. Ressalte-se que a idéia da sublevação não se originou entre a esquerda revolucionária patrícia. Os comunistas brasileiros foram meros capachos, subservientes paus-mandados, que venderam a alma e a pátria a cobiçosos marxistas-leninistas estrangeiros, os verdadeiros líderes do motim. Eis a gradação da baixeza desses animais. Não foi uma revolução de enfrentamento, de luta aberta por liberdade com a euforia ufanista das grandes causas. Nada disso. A sedição, como sói acontecer com comunistas, ocorreu na calada da noite. Oficiais e praças, que de nada suspeitavam, foram fuzilados durante o sono por supostos companheiros com quem conviviam e em quem confiavam, mas cuja canina fidelidade sectária estava com a ideologia marxista. Foi um dia tragicamente sangrento na História do Brasil: brasileiros, por dinheiro adventício, assassinaram outros brasileiros que dormiam. Tinham, sim, aqueles canalhas o intento insano de entregar o Brasil, de mão beijada, ao controle do Presidium, como era então chamado o Comitê Executivo do Soviete Supremo em Moscou. A abjeta ação comunista produziu 33 vítimas. A nação enlutada chorou a morte de seus filhos e nunca deixará de reverenciá-los. Jamais conseguirão apagar aquele crime hediondo da memória nacional. Será, porém, um risco imenso permitir que obtenham êxito na distorção da verdade. Mais de uma vez, esses facínoras deixaram claro que não respeitam limites na sectária motivação socialista; nada lhes é caro, nada lhes inibe a ferocidade assassina e, em sua demência doutrinária, os fins justificam os meios. Curiosamente, o único fator de força dessa matula jaz justamente na extrema fragilidade moral: não lutam de frente, preferem as sombras, matam pelas costas. Nesta melancólica atualidade, em que alguns países da América Latina se encontram ameaçados pelo totalitarismo inerente ao socialismo, é preciso estar atento às eloqüentes lições da História, porque a História é a grande mestra da política. Portanto, nada mais apropriado e oportuno do que manter viva a chama dos heróis que combateram e frustraram os pusilânimes sediciosos de 1935. Nada deve ser mais ostensivamente manifesto do que o propósito inquebrantável das Forças Armadas brasileiras de se manterem vigilantes na defesa do país contra as garras hediondas da ditadura do proletariado. É bom que saibam, é bom não esquecerem: os heróis que tombaram em 1935 não morreram em vão; o mesmo espírito permeia nossa determinação de lutar contra os que se atreverem a tentar repetir a mesma iniqüidade. Tudo pela Pátria! Fulano dos Anzóis Carapuça Ministro da Defesa Distribuição: Lista Geral. |
Entrevista:O Estado inteligente
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segunda-feira, dezembro 03, 2007
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