Claudia Safatle e Cristiano Romero |
Valor Econômico |
18/12/2007 |
A situação da economia mundial em 2008 é "preocupante", com risco de recessão superior a 50% nos Estados Unidos. O Brasil, mesmo beneficiado por uma demanda interna aquecida, sofrerá as conseqüências da desaceleração mundial. As exportações devem recuar, o real desvalorizar e a inflação subir um pouco. A taxa de crescimento do PIB, por sua vez, deve cair de 5% para 3% no ano que vem. As previsões são do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Nesta entrevista ao Valor, Armínio disse que, ao contrário da aposta feita por economistas do governo, o crescimento da demanda interna não será suficiente para compensar, em 2008, os efeitos da queda da demanda externa. Os investimentos, embora em expansão, também estão aquém do necessário. Nesse cenário, o mercado espera a reação do governo à extinção da CPMF, fato que frustrará as receitas oficiais em R$ 40 bilhões. Sócio da Gávea Investimentos, que desde a última semana passou a ter como sócia a prestigiosa Fundação Harvard, Armínio acredita que a derrubada da CPMF criou uma "oportunidade" para o governo enfrentar questões como o crescimento do gasto público e a reforma da previdência. Dado o histórico recente do governo, de aumento dos gastos, Armínio não crê, porém, numa resposta efetiva do governo. "Acho lamentável que não se discuta com seriedade a questão da previdência, que já consome 13% do PIB. A tendência não é melhorar e esse é um assunto que não está nem em pauta. Como é possível que um país que tem uma situação tão grave não discuta e busque uma solução? É uma pena", indagou. A limitação dos gastos, disse Armínio, deveria ser uma "resposta automática". "Seria uma reversão extraordinária na condução da política de governo. A economia reagiria muito bem se isso acontecesse." Eis os principais trechos da entrevista. Valor: Vamos ter uma crise mundial em 2008 a partir de problemas nos EUA? Armínio Fraga: É um quadro, de fato, preocupante. Há uma combinação de movimentos paralelos, mas a base parece clara: um mercado imobiliário nos EUA que superaqueceu; um mercado de crédito que também exagerou, não só no crédito imobiliário como no resto; uma reversão dessas tendências assustando muito, como sempre assustam os movimentos de contração de crédito. Quando as coisas vão bem, o valor dos ativos, inclusive dos que não são negociados no mercado, como os empréstimos, sobe. Os bancos e outros atores financeiros ganham dinheiro, se sentem mais ricos, se animam, aumentam seus empréstimos, suas posições, e esse processo faz com que os preços dos ativos subam mais, e assim por diante. Isso cria uma espécie de ciclo, vamos chamar, positivo, para cima. Valor: Ciclo da riqueza? Armínio: É. Aí, chega o momento em que a turma pára, olha e vê que foi demais. A subida dos preços dos imóveis nos EUA descolou da realidade do fluxo de caixa do cidadão americano. Valor: Que conseqüência isso tem para a economia? Armínio: Os preços dos ativos caem, as pessoas e empresas se sentem menos capitalizadas e, aí, são obrigadas a liquidar posições. Esse processo reduz ainda mais os preços dos ativos e assim por diante. É isso o que estamos vendo agora. É um caso típico, mas nem por isso menos grave. É difícil controlar isso. Valor: Por quê? Armínio: Os bancos centrais estão tentando agir mais através da provisão de liquidez que propriamente de uma redução mais agressiva da taxa de juros, mas, se o problema for realmente um problema de economia real, mais de solvência e não de liquidez, não será possível evitar uma desaceleração da economia americana. Trabalho com esse cenário, que é algo que vai depender da reação dos bancos centrais e do Federal Reserve, especialmente. Valor: Qual será essa reação? Armínio: O mercado está projetando vários cortes de juros daqui em diante, então, pode ser que não seja um cenário de uma profunda recessão ou de uma grande crise. Mas, é um cenário difícil. Não dá para descartar uma recessão. Valor: O que caracteriza a bolha imobiliária americana? Armínio: Por praticamente um século, os preços dos imóveis não oscilaram muito em relação à renda do cidadão americano típico. Foi assim até seis, sete anos atrás. Nesse período, os preços subiram 60% em relação a essa tendência. É um movimento muito forte que, agora, aparentemente está se revertendo. Esses preços podem perfeitamente cair. Já caíram 5%, podem cair mais 20%, 25%. Se isso acontecer, é difícil imaginar a manutenção das taxas de crescimento que vimos nos últimos anos. É provável que ocorra até uma recessão. Outro fenômeno curioso, e que foi uma surpresa para a maioria, aconteceu com o risco no sistema. Muita gente acreditava que, num mundo de securitização e derivativos, os riscos estavam sendo muito pulverizados e distribuídos. Valor: Não estão? Armínio: Verificou-se que não foi bem assim. Na verdade, a maior parte dos riscos continuava de forma indireta afetando os bancos. Esse foi um problema a mais nessas últimas semanas. O que se tem hoje no mercado monetário, principalmente no americano, mas no europeu também, é um quadro, eu diria, quase de UTI. O custo de captação médio dos bancos, medido pela taxa Libor, está muito acima do custo das taxas do Tesouro americano. Se olharmos para o período de um mês, está mais de 2% acima. Num prazo mais longo, de dois anos, ainda está 0,90% acima, quando o normal é em torno de 0,30%. É uma situação de fato bem complicada. Não é à toa que os BCs estão procurando agir de maneira coordenada e bastante agressiva. A situação requer um certo cuidado. Valor: É possível esperar que o resto do mundo se descole da crise americana? Armínio: A economia americana é muito grande. Seu consumo é cerca de dez vezes o chinês. É impossível que haja uma compensação para a desaceleração dos EUA. Por mais que a China seja um dos países mais badalados, o grandão mesmo são os EUA. Além disso, a China está com problemas de inflação, que chegou a 6,9% ao ano. Então, a China está tentando desacelerar a economia. Dali, não se deve esperar, na margem, uma aceleração que possa compensar a desaceleração americana. Valor: Não dá para esperar esse efeito compensatório da Europa? Armínio: Na Europa, o quadro é parecido. Até alguns meses atrás, parecia que o Banco Central Europeu ia aumentar os juros, no entanto, hoje a maioria prevê que o próximo movimento seja de queda dos juros. A economia japonesa, que tinha dado uma melhorada uns dois trimestres atrás, vem de novo mostrando fraqueza. Quando se dá um giro pelo mundo imaginando quem é que pode neste momento ocupar o espaço americano, fica claro que não tem ninguém. Não se deve esperar um descolamento. Vejo um mundo que vai desacelerar e também com um certo potencial de aumento ou manutenção de uma volatilidade alta dos preços dos ativos e uma aversão ao risco muito alta, maior que a que tivemos de 2001 para cá. Valor: Qual, então, é a probabilidade de recessão nos EUA? Armínio: De 50% para cima. Valor: O que se ouve no governo é que o Brasil pode ser o receptor desse capital em fuga para a solidez. O senhor acredita nisso? Armínio: Quando as coisas pioram, é muito raro você ter o efeito-substituição mais forte que o movimento mais macro de piora. Não me lembro de ter visto isso antes. Mesmo que haja alguma substituição na margem, com mais dinheiro vindo para cá, o Brasil virando um porto seguro, e de fato hoje tem um quadro macro diferente do que tivemos no passado em momentos de crise, mesmo assim a tendência é de piorar. Não vai piorar tanto quanto no epicentro da crise, mas piora também. Valor: O sr. acha que pode ocorrer um efeito-dominó no sistema bancário internacional? Armínio: Acho que não chega a esse ponto, mas vamos ver um sistema bancário muito mais tímido ao longo de vários trimestres do que vimos nos últimos cinco anos. Isso me parece inevitável. Está todo mundo machucado e, se eu estiver correto e os preços dos imóveis americanos caírem mais nesse processo de reavaliação de carteiras e de posições, isso vai manter uma pressão baixista muito grande na oferta de crédito. Valor: E também na oferta de crédito para países emergentes? O que se tem hoje no mercado monetário, principalmente no americano, é um quadro, eu diria, quase de UTI " Valor: O Brasil pode passar a ter déficit externo numa hora em que não deveria, por causa da crise? Armínio: Parece que sim. A própria pesquisa Focus do BC desta semana já mostra zero para a conta corrente no ano que vem. Mas mesmo que acabe acontecendo um déficit, vamos dizer de 1% do PIB, bem acima do que a maioria projeta, isso está mais do que compensado por um fluxo de investimento direto bom e também por uma posição confortável no que diz respeito à dívida de curto prazo. Começam, porém, a surgir outras questões. Valor: Que questões? Armínio: Quando o mercado é de alta e vive uma certa euforia, ninguém presta muita atenção ao crescimento do gasto público. Em função da rejeição da CPMF, esse assunto volta à tona. Então, é preciso acompanhar muito de perto qual será a resposta do governo. Acredito que é uma situação que pode ser transformada numa oportunidade de resolver certos problemas, mas confesso que não tenho ainda convicção de que isso vá acontecer. Valor: Que tipo de problema? Armínio: Até algumas semanas atrás, a postura do governo era a de claramente expandir o gasto público. Será que agora acontecerá uma reversão? Será que vamos encarar problemas seríssimos que temos a médio prazo, como o déficit da previdência? Não creio. Num mercado menos animado, essas coisas começam a surgir. Acho lamentável que não se discuta com seriedade a questão da previdência, que já consome 13% do PIB. Valor: Além da reforma da previdência, que outras questões deveriam ser enfrentadas? Armínio: A idéia antiga do Paulo Bernardo e Palocci (ex-ministro da Fazenda) de reduzir o crescimento do gasto público. Essa deveria ser uma resposta automática. Seria uma reversão extraordinária na condução da política de governo. Imagino que isso tudo esteja sendo discutido em ritmo de emergência no Executivo. O mercado está conta com alguma reação. Valor: Qual? Armínio: Isso ainda não está claro. Penso que seja uma elevação de alíquotas de impostos e uma rediscussão sobre a CPMF com a oposição. Valor: Tentar recriar a CPMF ? Armínio: Não descartaria isso. Existem várias possibilidades e eu tenho muito simpatia por uma: a redução mais gradual da CPMF, que desapareceria ao fim de dois ou três anos - ela deve desaparecer - e isso seria compensado por limites muito amarrados de crescimento do gasto público. Acho que seria um grande avanço para o país e a oposição toparia. Por exemplo: não reduzir os R$ 40 bilhões de gasto num só ano, mas ter um compromisso concreto de fazê-lo ao longo de dois ou três anos. O PSDB e o DEM avaliariam esse tipo de proposta. Não estou falando em nome de ninguém, não sou vinculado a partido algum, mas acho que certamente a oposição se prestaria a avaliar essa proposta. Valor: Isso evitaria problemas mais agudos? Armínio: As dificuldades só serão agudas se houver erro na condução da política econômica. De resto, serão dificuldades normais de um país que faz parte de um mundo que vive momento de desaceleração, de dificuldade cíclica, transitória da economia. Pode até durar alguns trimestres, mas não é algo permanente. Problema maior ocorrerá se houver falha da condução do processo aqui. Se houver, por exemplo, manutenção do ritmo de crescimento do gasto público e redução do superávit primário (para algo aquém dos 3,8% do PIB). Aí o quadro pode, com o tempo, deteriorar bastante. Valor: Parte do Senado votou contra a CPMF porque a opinião pública está contra esse imposto. Armínio: Só faria sentido algum tipo de reintrodução da CPMF mediante compromisso do governo de que aceita que a contribuição desapareça, mas ao longo de dois ou três anos. Já a idéia de preservar a CPMF eu acho um desastre. Valor: Independente da reação do governo em relação à CPMF, o quadro que está dado no mundo já indica que não dá para crescer muito em 2008. É isso? Armínio: É isso e acho que cabe também incorporar as nuances, a discussão do lado da oferta da economia que continua muito amarrada. Não é só a questão externa. Para crescer 5% a 5,5% ao ano vamos ter que trabalhar mais na infra-estrutura e na educação. Isso tem que ser feito com competência porque um modelo onde o governo assume tudo e gasta o dinheiro não é viável. Valor: Como o desaquecimento da economia mundial pode atingir o Brasil? Armínio: Se houver uma crise maior lá fora, o crescimento seria mais baixo aqui. Haveria uma pressão na taxa de câmbio, o que contribuiria para uma já existente pressão na inflação; isso dificultaria a retomada do processo de queda da taxa de juros; e a economia brasileira cresceria menos. Em vez de crescer 5%, cresceria uns 3%. Ou até, dependendo das circunstâncias, menos do que isso. Aí temos que tentar imaginar o que vem depois. Eu acredito que os bancos centrais não vão bobear e, a partir de 2009, vem a recuperação. 2008 seria o ano mais difícil. É possível que os prêmios de risco aumentem; que a oferta de crédito, que vem muito exuberante no Brasil, se contraia um pouco. Hoje, vemos financiamento de automóvel em 99 meses. Há sinais de que o crédito está crescendo um pouco mais rápido do que a prudência recomendaria. Isso pode se reverter. Valor: O senhor vê o risco de o BC aumentar a taxa de juros em 2008? Armínio: Risco sempre existe, mas não acho que seja o mais provável. O que me parece preocupante não é o pior cenário, mas a enorme variância de cenários. Até pouco tempo vivíamos uma era de grande prosperidade e otimismo. Isso pode deixar de ser assim. Valor: Esse conjunto de acontecimentos pode atrasar a elevação do Brasil ao grau de investimento? Armínio: Não deveria atrasar, mas, se o superávit primário cair, é possível que atrase, sim. Valor: Qual o risco de a meta de 4,5% para o IPCA ficar apertada para 2008? Armínio: Em tese, uma parte do problema vem de alimentos, outra é do crescimento da economia diante da capacidade produtiva atual. Poderia surgir também uma pressão no câmbio. A resposta é sim, existem cenários em que a meta fica, de fato, apertada. E é nesses cenários que a trajetória de queda dos juros pode ser suspensa ou até revertida. Valor: O BC acha que em 2008 a demanda interna substituirá o estímulo externo. O senhor concorda? Armínio: Num cenário pior lá fora, acho que não. Acho que o crescimento aqui cai. Em geral, o efeito-renda ou o efeito-macroeconômico domina alguma substituição. Chega na hora H e começa a cair exportação, o pessoal se assusta, o apetite a risco cai, os próprios bancos podem se mostrar menos entusiasmados com a expansão do crédito e, num ambiente de tensão, em geral as coisas andam juntas. Em 2007, apesar do ainda bom comportamento das exportações, o saldo em conta corrente vem caindo, o que significa que o crescimento da demanda interna está maior que o da oferta, de certa forma fazendo essa compensação. Para 2008, acho menos provável que isso aconteça. Valor: O investimento cresce de forma significativa. Uma crise externa aborta esse processo ou o investimento é algo de mais longo prazo e não dá para suspende-lo de forma rápida? Armínio: O investimento deveria estar crescendo mais até. Estamos falando de uma base muito baixa. Ainda acredito que ele cresça no ano que vem, apesar desses cenários possíveis de desaceleração. Cresceria muito mais se as inúmeras questões de infra-estrutura fossem melhor equacionadas. Existe aí o projeto do rio Madeira, um ou outro projeto, mas as necessidades são imensas nas áreas de energia, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, água, esgoto etc. Todas essas áreas, em maior ou menor escala, carecem de um ambiente legal regulatório mais favorável ao investimento. O outro seria na área da educação. Apesar de termos todas as crianças na escola, a qualidade do ensino é muito baixa. Na educação, eu me animei no início do ano com as propostas do ministro (Fernando Haddad) e espero que estejam sendo executadas. |
Entrevista:O Estado inteligente
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terça-feira, dezembro 18, 2007
Para Armínio, PIB deverá crescer apenas 3% em 2008
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