O Brasil reduziu a sua dívida externa em mais de US$ 35 bilhões este ano (ou US$ 50 bilhões desde 2000), o que por si só já justificaria a queda do risco-país para o mais baixo patamar desde que o índice começou a ser calculado. No entanto, o mercado ainda faz suas ressalvas, pois na América do Sul o Brasil só tem um risco inferior aos da Venezuela e da Argentina, e por pouca diferença.
Esse quadro é o mesmo de um ano atrás. A média do prêmio de risco calculado pelo banco americano JP Morgan para vários países está abaixo de 240 pontos O do Brasil está em 300 pontos. O Chile nem é considerado nesse cálculo, mas usando-se os critérios adotados pelo JP Morgan seu prêmio de risco estaria hoje abaixo de 50 pontos, quase se nivelando à avaliação de economias desenvolvidas. O prêmio de risco do México representa apenas um terço do que é apurado para o Brasil. O do Peru é de 200 pontos; o da Colômbia, 230 pontos