sábado, setembro 27, 2008

VEJA Recomenda



DVD

Priscila Prade


Zildo, o "podre de
pobre" do Terça
Insana:
o melhor
do show de humor

VENTILADOR DE ALEGRIA, Terça Insana (Universal)

Terça Insana é o show humorístico mais original da atualidade. A diretora Grace Gianoukas e os atores Roberto Camargo, Guilherme Uzeda, Marco Luque e Agnes Zuliani vivem diversos tipos e satirizam a política nacional e o caráter do brasileiro. O que faz a diferença é o texto, que não apela a tiradas chulas ou preconceituosas. Entre os personagens hilários está o taxista que só transporta gente famosa (Luque, também do programa CQC) e Zildo, o sujeito "podre de pobre" (Uzeda). O DVD de melhores momentos da trupe traz como bônus cenas de bastidores.

LIVROS

HISTÓRIAS DA GUERRA, de Charles Bernstein (tradução de Régis Bonvicino e Maria do Carmo Zanini; Martins Fontes; 256 páginas; 45 reais)

• "A guerra é a conseqüência lógica da certeza moral", diz Charles Bernstein, 58 anos, em Histórias da Guerra, escrito em 2003, depois da invasão do Iraque. É um poema "de protesto", mas não faz propaganda vulgar: a poesia de Bernstein é sempre exigente. Bernstein desmancha a sintaxe tradicional para trabalhar com os pedaços mais expressivos da linguagem, como se vê nos belos recortes cotidianos de Em Particular. Primeiro livro do autor no Brasil, a antologia também inclui alguns de seus ensaios críticos.

UM ROMANCE RUSSO, de Emmanuel Carrère (tradução de André Telles; Objetiva/Alfaguara; 248 páginas; 34,90 reais)

• O francês Carrère é autor de O Adversário, livro-reportagem sobre um farsante que se passava por médico e matou a família para não ser descoberto. Um Romance Russo é outra fascinante história de loucura autodestrutiva – mas ficcional. A história começa com o próprio Carrère viajando para a Rússia para filmar um documentário sobre um prisioneiro húngaro esquecido num hospício desde a II Guerra. Ele também investiga seu avô russo, suspeito de colaborar com os nazistas – e, perdido entre as revelações, sabota a relação com a mulher que ama. Leia trecho.

DISCOS

Divulgação


A inglesa Alison
Balsom: nova musa
do trompete

TRUMPET CONCERTOS, Alison Balsom (EMI)

• Em 2006, a trompetista inglesa Alison Balsom foi um dos destaques de uma lista de artistas que tinham tudo para fazer história no mundo erudito publicada pela revista especializada Gramophone. Desde então, seus trabalhos só confirmam essa aposta. Este novo álbum é uma pequena aula sobre a evolução de seu instrumento. O repertório é de concertos de compositores dos períodos barroco e clássico. Dois deles – o italiano Torelli e o checo Neruda – se consagraram com obras para o trompete. Há ainda criações de Haydn e Hummel.

França Filmes do Brasil


Cena de Black Orpheus: a trilha que uniu Tom e Vinicius

BLACK ORPHEUS, vários intérpretes (Universal)

O filme do francês Marcel Camus, de 1959, foi uma adaptação do espetáculo teatral Orfeu da Conceição, que deu início à parceria entre Vinicius de Moraes e Tom Jobim. A trilha sonora traz vantagens em relação à produção do teatro. As vozes de Orfeu e Eurídice (que no filme são os atores Breno Mello e Marpessa Dawn) estão a cargo de Agostinho dos Santos e Elizeth Cardoso. A dupla dá um show de interpretação. O disco traz ainda músicas de Luiz Bonfá, um dos grandes violonistas da bossa nova. É o caso de Manhã de Carnaval, parceria de Bonfá com o jornalista Antônio Maria.

Jordan Strauss/Wireimages/
Getty Images



Peter Bjorn & John:
o rock da Suécia
pede passagem

WRITER’S BLOCK, Peter Bjorn & John (Universal)

• Nos últimos anos, os artistas suecos vêm mostrando que a música de seu país é mais ampla que o pop dançante do ABBA ou as baladas melosas de um Roxette. Formado em 1999, o trio Peter Bjorn & John é um dos melhores representantes dessa nova invasão nórdica. Nas onze canções de Writer’s Block, seu segundo disco, o grupo (que na semana passada se apresentou em São Paulo) oferece uma mistura vibrante de rock e música folk. A canção Young Folks é a prova de que o som dos rapazes tem apelo universal: com seu delicioso assobio, faria sucesso mesmo se fosse cantada em checheno.

Cinemateca VEJA

Um dos mais geniais cineastas de toda a história, Stanley Kubrick fez filmes definitivos em todos os gêneros em que se aventurou – da guerra, com Glória Feita de Sangue, à ficção científica, com 2001 – Uma Odisséia no Espaço. No terror, não foi diferente: O Iluminado, que a Cinemateca VEJA lança nesta semana nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, trata de um sujeito sem distinções (Jack Nicholson) que se muda com mulher e filho pequeno para um imenso hotel que fica isolado durante o inverno – e lá enlouquece. Kubrick caminha todo o tempo sobre uma linha difícil. Os estranhos acontecimentos que se sucedem são sobrenaturais ou não passam de alucinações? A dúvida permanece, mas o medo, venha ele de onde vier, é autêntico.

Nos demais estados, nesta semana: Apocalypse Now, a obra-prima do diretor Francis Ford Coppola sobre o pesadelo da Guerra do Vietnã.

Como comprar a Cinemateca VEJA

Em bancas, livrarias e algumas redes de supermercados, a 13,90 reais o exemplar avulso. Para assinar, ligue 3347-2179 (Grande São Paulo) ou 0800-7752979 (outras localidades), de segunda a sexta-feira, das 8 às 22 horas. Pela internet, acesse www.assineabril.com

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