BLOG CASAGRANDE
por Paulo G. M. de Moura
Não existem duas eleições iguais. Muito menos se pode transferir automaticamente a situação e as circunstâncias de uma eleição municipal para o caso de uma eleição para presidente. No entanto, as similaridades da estrutura da disputa entre Lula e Alckmin com o caso de Porto Alegre em 2004, são muitas. Fogaça venceu com um discurso de preservação das “conquistas” (argh!) dos governos do PT e de inovação naquilo que o PT foi incapaz de satisfazer os eleitores de centro.
Suponho que a hora de desconstruir Lula chegará quando as pesquisas qualitativas indicarem que o eleitor de centro confia na palavra de Alckmin e acredita que ele, se eleito, não vai acabar com o “bolsa-esmola”. Suponho que a desconstrução da imagem do petista não poderá ser feita de forma virulenta para não agredir o eleitor de centro que gosta de Lula. O conteúdo central da propaganda negativa, tudo indica, é a corrupção no governo. A forma dessas peças (linguagem e formato) será tão o mais importante que o conteúdo. O fundamental é desmontar Lula de maneira a transferir seus eleitores para Alckmin...